Administrador de Kangola evita falar de projectos aos donos do dinheiro e improvisa discurso

Por Alfredo Dikwiza

Kangola, 14/09 (Wizi-Kongo) – Em dia de encerramento das festividades dos 59 anos de existência do município de Kangola, província do Uíge, as famílias desta parcela de Angola aguardavam com espectativas que o administrador local lhes falasse dos projectos em curso, por serem os donos legítimos do dinheiro que é despuniblizado no Orçamento Geral do Estado angolano, mas estes foram “fintados” porque o discurso do gestor foi improvisado.

Das 118 aldeias, 22 regedorias e duas comunas que compõem a circunscrição de Kangola saíram pessoas, que, além de festejarem a 4@ edição das festividades desta vila fundada a 12 de Setembro de 1960, procuravam ouvir na boca do seu administrador, Pedro Costa Zua, sair palavras novas e boas ligadas aos projectos sociais, económicos, convite aos empresários a investirem no local e a cima de tudo serem informados do que já esta ser feito neste momento em diversas áreas.

Mas, essa pretensão dos habitantes locais saiu como de um “tiro na colatra” , pois, nem mesmo da cota que a circunscrição receberá do Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM), lançado recentemente pelo executivo liderado por João Lourenço, se falou de como será projectado, embora, com certeza, tenha já existido um plano local de sua execução, mas que os cidadãos nunca antes os foi informado e, com isso, estarem por dentro da máquina num acompanhamento participativo.

Todos presentes no acto de encerramento em posições diferentes (sentados, em pé, e agachados), de um lado os sobas, do outro lado a população em geral, de olhos atentos e ouvidos distribuiram suas atenções ao administrador, pelo menos para ouvirem uma ou duas notícias frescas, podendo serem relacionadas ao fornecimento da água na sede da vila ou outras partes desta localidade, ou da distribuição da energia elétrica as comunidades aos arredores da sede do Alto-Kawale, das comunas do Kayongo e Bengo, quiçá a nível de algumas regedorias, bem como no surgimento de fábricas na circunscrição.

Quanto a isso, Pedro Costa Zua, limitou-se apenas em dizer ser vontade da sua administração melhorar as condições de vida da população, em cada dia que passa e, que, no próximo ano, caso se venhe organizar mais as festas de comemoração da fundação da vila, que sejam melhor e que durante este tempo pediu que se tenha união entre os habitantes de Kangola.

Em seguida, antes de terminar o seu descurso de encerramento das festividades da vila de Kangola, iniciadas nesta quinta-feira sob lema “Alto-Kawale 59 anos com esperito de união e solidariedade, rumo ao desenvolvimento”, Pedro Costa Zua, pediu que toda gente presente no local, se colocasse em pé para juntos renderem um minuto de silêncio em função do paçamento físico do antigo administrador de Kangola e por sinal era natural de Cangola, Jeremias Lupasso, falecido hoje, na cidade do Uíge.

Situado no paralelo 16 de latitude sul e 18 de longetitude do merigrãos de Grew, com clima tropical húmido e quente, com duas estações anuais, seco e chuvoso, possuindo recursos hídricos, florestais, inertes e solo arável favorável para a produção da agricultura, o município de Kangola possui uma estensão territorial de 2.975km2, ocupados por 61 mil e 964 habitantes, duas comunas (Kayongo e Bengo), 22 regedorias e 118 aldeia, numa densidade de 18 pessoas por cada km2, Alto-Kawale, sede da vila de Cangola, fica situado a sudoeste da cidade do Uíge a uma distância de 182 quilómetros. Limita-se ao norte com o município de Sannza Pombo, ao leste e sul com os vizinhos município de Malanje (Massango e Calandula) e oeste com os municípios de Negage e Púri, respectivamente

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