MVILA za MAKANDA: O remédio contra Anemia falciforme (Doênça S.S)

Por Mpanzu Abílio

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Num dos documentos que publicamos no passado ( ver:http://wizi-kongo.com/historia-do-reino-do-kongo/definicoes-de-luvila-e-kanda/) , falávamos da importância da Luvila. Dizíamos que era o passcode(password), o password genealógico dos Bakongo. Gostaríamos de focar noutro aspecto. A noção de Luvila fez com que os Bakongo evitassem o nascimento de filhos/filhas com a doença de SS.

Repetimos mais uma vez: Kanda (luvila) que é a linhagem da mãe está cientificamente comprovada. Na biologia fala-se do ADN Mitocondrial. Sabemos que do lado do pai (Ki se) até a bem pouco tempo, os Bakongo aceitavam casamentos entre parentes. MAS o lado da mãe (kanda) foi sempre sagrado. Não queremos entrar em debate porque isto não é o objectivo deste documento.

Tanto quanto eu sei, nenhuma cultura Africana tem o sistema ou seja o conceito de Luvila. Se alguém quiser nos contrariar, será bem vindo. Caso contrário, temos o direito e o dever de declarar o seguinte: O REINO DO KONGO FOI O ÚNICO REINO EM ÁFRICA QUE NA HISTÓRIA SISTEMATICAMENTE DEFENDEU A PUREZA DA NAÇÃO PROTEGENDO-A DA CORRUPÇÃO. LUVILA IDENTIFICAVA

QUEM ERA O MUKONGO DE GEMA (não defendemos o tribalismo, isto é simplemente um facto histórico).

Estamos no século 21, e não podemos viver no passado claro. Nós queremos « un recours à authenticité » e NÃO « UN RETOUR À AUTHENTICITÉ ».

Nos anos 1930, o sacerdote católico Jean Cuvilier fez um bom trabalho de registo de Luvila (temos o livro) dos Bakongo da RDC. O colega dele o sacerdote chamado Mong fez um trabalho similar em Mbanza-Kongo, infelizmente o livro "desapareceu" das bibliotecas antigas.

Nós queremos fazer o mesmo trabalho para os Mvila (plural de luvila) Za Makanda existentes em Angola. Sabemos que não é tarefa fácil, senão vejamos: hoje em dia só os nascidos até os anos 1960 saberão pronunciar a sua luvila claro não todos, talvez seja 40%. Visto a importância histórica da Luvila queremos preservar o que temos em escrito, porque servirá de referência aos estudiosos da cultura Kongo daqui há 50 anos, quando você que está ler estas linhas não fizer mais parte do mundo dos vivos:

 

COMO PREENCHER O FORMULÁRIO

Primeiro cenário:

1. Preenher directamente online

2. Imprimir

3. Scanear o formulário devidamente preenchido (segundo a sua capacidade)

4. Enviar por email a MALONGIMAKIKONGO@GMAIL.COM (em minúscula)

Segundo cenário:

1. Imprimir

2. Preencher à mão (letras maiúscula e com a caneta de tinta preta)

3. Scanear

4. Enviar ao email mencionado no primeito cenário

Tutondele

WAKOLA YE SIAMA (Português: esteja de saúde[tenha boa saúde] e firme!)

Por favor, baixar o seguinte documento, preencher e reenviar no malongimakikongo@gmail.com

nki_i_luvila_lwaku_versao-actualizada.

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