Activista Jorge Kisseque detido pela polícia nacional no Uíge

Imagem de Wizi-Kongo

Por Jeremias Kaboco

Uíge: 05/07 (Wizi-Kongo), Neste sábado, por volta das 10 horas, nas mediações da rotunda do Songo, bairro Papelão, foi detido pela polícia nacional local, o activista de intervenção social, Jorge Kisseque, na tentativa da realização de um acto de manifestação sobre “contra má governação e fome”.

Kiseque, pego pela polícia nacional minutos depois que começou a falar no seu megafone, apelando o início da referida manifestação, este foi surpreendido por três jovens que não foi possível identificar os nomes, que partiram para uma agressão brutal na presença das autoridades da ordem e segurança, que, nada fizeram para impedir o sucedido e de seguida foram todos levados pelos efectivos dos Serviços de Investigação Criminal (SIC).

Atrás dos factos, uma vez que o Wizi-Kongo, presenciou no local de como tudo decorria, minutos depois de ser detido, por via telefone, Jorge Kisseque, confirmou estar sobre custódia dos Serviços de Investigação Criminal e que a sua detenção não passava de uma manobra dilatória a fim de inviabilizarem a realização da manifestação e diz reconhecer bem os jovens que o agrediram, por legados motivos de negócio de pneu de carro e que já havia honrado o compromisso, com pagamento feito diante dos SIC.

“Os três jovens foram utilizados pelos homens do SINSE em colaboração com a polícia nacional a fim de boicotar o acto”, disse Jorge Kisseque.

Miguel Teta, representante das organizações da sociedade civil no Uíge, em exclusivo ao Wizi Kongo, disse que tão logo que tomou o conhecimento da detenção do Jorge Kisseque, foi até aos SIC e lamenta a atitude da polícia em deter o jovem nas celas, visto que o jovem não cometeu nenhum tipo de crime e estava no exercício suas funções no abrigo do Artº. 47 da CRA. Jorge Kisseque, activista social de 31 anos de idade já responde no banco de réu no tribunal da comarca do Kongo/Uíge pelos crimes de injúria e difamação, queixa feita pelo vice-governador do Uíge para o sector técnico e infra-estruturas, Afonso Luviluku.

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