Albinos queixam-se de abandono e discriminação na província angolana do Uíge

Por Moniz Francisco

A Associação dos Albinos do Uíge, em Angola, queixa-se da falta de apoio e atenção das autoridades locais em função das dificuldades do dia-a-dia.

“Precisamos do apoio do Governo porque os produtos para o tratamento da pele deles está a ser difícil de adquirir pelo fato dos preços serem mais altos nas farmácias”, disse o pai de um albino que pediu o anonimato, enquanto outro se queixou da falta de “condições para pagar”.

O presidente da associação David Paulo Bunga lembra que os albinos têm sido vítimas de exclusão e de estigmatização em vários setores, como no acesso ao emprego na função pública, aquisição de habitação e a participação em organizações juvenis.

“O albino não e visto como pessoa, não tem acesso ao emprego na função pública, não tem direito uma casa nos grandes projetos habitacionais do Governo, quando há reunião somos colocados de lado”, Bunga.

Diante dessas dificuldades, ele disse ser obrigado a pedir uma audiência ao ao governador Sérgio Luther Rescova para em conjunto analisarem o problema dos albinos na província.

A associação tem registados 123 albinos na província.

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