Falta de combustível afecta trabalhadores e estudantes

Longas filas de veículos na corrida para o abastecimento. Foto: Pedro Parente

Uíge – Faltas e atrasos ao serviço e à escola são alguns dos constrangimentos que a carência de combustível está a causar aos cidadãos da província do Uíge, desde domingo, 22 de Outubro.

Uma ronda realizada hoje pela Angop às bombas de combustível e paragens de táxis permitiu constatar longas filas de veículos, assim como paragens de táxis apinhadas de gente.

A reportagem permitiu ouvir diferentes consumidores que acorreram aos principais postos de abastecimento de combustível da cidade do Uíge.

A maioria dos cidadãos entrevistados reclamava ou queixava-se de alguma contrariedade causada pela insuficiência de combustível nalgumas bombas e falta noutras.

Por exemplo, David Leonardo, funcionário público, disse que a dificuldade imposta pela falta de combustível está a contribuir para o incumprimento do horário laboral em diversas instituições públicas, sobretudo para os que vivem distantes do local de trabalho.

Já o professor Esmeraldo Quinavuidi contou que mantém seu carro estacionado em casa porque não consegue abastecê-lo e sob pena de ficar todo o dia sem trabalhar devido à enchente que se regista nas bombas.

O estudante da Universidade Kimpa Vita, Crisóstomo Francisco, contou que perdeu hoje  a prova ao primeiro tempo porque atrasou devido à dificuldade de transporte, causada carência de combsutível.

Na senda dos constrangimentos, o condutor Amadeu António disse que está há dois dias a sair de madrugada de sua casa para enfrentar filas e mesmo assim, termina regressando sem combustível.

O taxista Domingos António, outro interlocutor, disse que a falta de combustível está a estrangular toda a programação, porquanto não pode realizar nenhum trabalho sem o abastecimento da viatura.

David Leonardo, funcionário público, expressou seu desejo dizendo que augura a resolução rápida do problema, pelo facto da falta de combustível estar a contribuir para o incumprimento do horário laboral em diversas instituições públicas, sobretudo para os que vive distante do local de trabalho.

Sebastião António, também, taxista, pede esforços do governo local na necessidade de encontrar soluções para o problema que aflige a população.

Os gestores de postos de combustíveis contactados pela reportagem da Angop recusaram explicar as razões da carência.

Via Angop

Comentário

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*


Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.