Filomena Constância, viúva do Super-Intendente José Delfino, pede soccorro!

Por Abelardo Domingos

Uíge, 07/06 (Wizi-Kongo) – Filomena Constância, a viúva de superintendente José de Almeida Delfino, antigo director provincial da ordem pública, residente no Uíge, no bairro Ana Paula, falecido aos 07 de Julho de 2017, sentem-se desgastados com a morosidade do processo de sobrevivência e subsidio.

Alguns dias depois da morte do oficial superior da polícia, a viúva fez a entrada dos documentos ao Comando Provincial da Polícia Nacional (PN) do Uíge, Direcção de Recursos Humanos, área de Caixa de Proteção Social, passados 3 anos, a resposta tarda a chegar, profundando assim, a situação da pobreza que encontra-se a familia.

Desde da morte do seu marido, várias as vezes, Filomena Constância, solicitou sobre o andamento do processo remetido, até o presente momento, não há um parecer satisfatório e continua a não receber nada da Caixa Social do MININT.

“Sempre que vou para lá ou o meu filho, só nos dizem para aguardar que o processo já entrou, mas está já a responsabilidade de Luanda. Outro dia fui para lá, um senhor respondeu-me o seguinte: não sabemos como é que o vosso processo ainda não tem parecer favorável, visto que, os outros processos que subiram juntos, já tiveram. A esse nível, devem aguardar o parecer do comando geral da Policia Nacional. Mas desde 2017 aguardar até quando? Ou até eu também morrer?” Desabafou a viúva questionando.

Wizi-Kongo teve acesso a um certificado emitido pelo Tribunal Provincial do Uíge, datado do dia 8 de Maio de 2018, onde reconhece a união de facto por morte, entre o falecido Supeintendente José Alemida Delfino e Filomena Constância, por terem vividos juntos durante 28 anos. Também confirma, atravêz de um documento assinado pela Segunda Região Tributária, do Ministério das Finanças, onde certifica que o malogrado ter deixado numa conta bancária, a soma de Kz 3. 638. 745.59, como montante da herança, que a Repartição Fiscal do Uíge da AGT, substraiu Kz 636.793 .00, como valor do imposto a pagar (Ver imagens em baixo)

Filomena Constância lamentou anda que,”o meu esposo José Delfino, quando faleceu, deixou na sua conta bancária, mais de cinco milhões kwanzas, que tinha solicitado ao Tribunal Provincial do Uíge para nos ajudar a resolver nos levantamentos ou na transferência dos valores da minha conta, que servirá para sobrevivência da viúva e dos filhos. É triste aqui pelo que estou a passar para ter acesso a esses valores”.

As respostas negativas deixam a viúva e a família indignada, pois precisam dos valores para alimentar a família e sustentar a escola dos filhos. A actual situação de pandemia da Covid-19, aumenta a carência, numa família que conta menores de idade e correm o risco de abandono escolar por falta de propinas.

Para garantir a alimentação dos filhos em casa, a viúva Filomena Constância do malogrado Superintendente José Delfino, antigo Director Provincial da Ordem Pública , faz da lavra o seu sustento em tempo de covid19.

 

 

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