Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 02/05 (Wizi-Kongo) – Há quase dois anos, o lixo nas ruas da cidade do Uíge, faz e desfaz das suas, causando com isso inúmeras dores de cabeça, quer por parte dos responsáveis administrativos, quer por parte da população, situação que levou o governador provincial local, Mpinda Simão a encontrar uma solução para tornar as urbes desta capital limpas.
Para o êxito da mesma, segundo adiantou hoje, quarta-feira, nesta cidade, ao Wizi-Kongo, uma fonte ligada ao governo local, que começaram a ser entregue pelos fornecedores contactados pelo governo de Mpinda Simão, “camiões de recolha de lixo”, “máquinas compactadoras”, bem como o primeiro lote de mais de 500 contentores de lixo, sendo meses antes, este mesmo governos ter procedido a abertura do novo aterro sanitário.
Sem adiantar o montante gasto na compra destes meios, muito menos dos fornecedores, aquela fonte esclareceu que o processo de entregue destes meios ligados a limpeza da cidade do Uíge, com vista o lixo na sede da capital da província com dias contados, estão a ser entregue de maneira faseada, ou seja, os meios vão sendo entregues na medida em que serão fornecidos.
Como referiu, o processo de recolha do lixo, tratamento do lixo e armazenamento do lixo, fazem parte do conjunto de medidas traçados pela “staff de Mpinda Simão” com vista a regressar aos tempos anterior em que a cidade do Uíge fora já classificada como a mais limpa de Angola, deixando para fora da lista as congéneres de Kuanza Norte e Huambo, que, outrora reinavam no trono, entre as 18 sedes capitais que compõe Angola.
Sendo assim, assegurou, o mesmo governo já cumpriu com o encerramento do antigo aterro, situado à 10 quilómetros a nordeste da sede da cidade do Uíge, em direcção a estrada nacional que liga a província vizinha do Zaire, antes passando pelos municípios do Songo e Bembe (Uíge), igualmente, foi cumprido com êxitos a abertura do novo aterro sanitário, tendo adiantado estar em curso neste momento a aquisição de meios e equipamentos para o efeito de colocar outra vezes as ruas da cidade do Uíge livres do lixo.
Como o mesmo governo não pode gerir ou seja cuidar da recolha do lixo, apontou, em breve, será realizado um concurso público de operadores qualificados e especializados no ramo, assim, acrescentou, os vencedores serão os responsáveis que dia e noite cuidarão na limpeza das ruas da urbe, bem como nos bairros periféricos que circundam a sede capital do Uíge.
Em todo este processo, concluiu, todos os meios e recursos serão transferidos a administração municipal do Uíge, a partir dai serão centralizadas todas as intenções, como sempre, o governo continuará a fiscalizar de como as coisas passarão a ser realizadas. Saindo a rua, depois de uma breve entrevista que o Wizi-kongo efectuou com alguns munícipes, foram unânimes em afirmar ser uma das mais-valias a iniciativa do governo provincial, uma vez que a sede capital da província há tempo perdeu o seu brilho e deixava uma má imagem não abonatória diante de sua gente, principalmente, das vezes que a mesma recebeu visitantes, quer eles nacionais, quer sejam estrangeiros.
“O lixou várias vezes costuma consumir as ruas, em alguns casos os amontoados do lixo chega a causar sustos e também por estarmos numa região tropical e húmida, onde as chuvas caem no abrir e fechar dos olhos, as consequências são visíveis diante da população com os elevados números de casos de diarreias agudas, malária e tanto mais”, observaram as entrevistadas pelo Wizi-Kongo, Luísa Tiago Lopes, Maria Nsuka e Eva Carlos Matumona.
Segundo adiantaram, que os buracos deixados pela empresa TSE que executou os trabalhos de ligação da água domiciliar que se encontre uma solução, porque vai causando serias dificuldades na livre circulação dos munícipes, pior ainda naquelas ruas que se encontra sem a iluminação pública.
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