Lixo ofusca cidade do Uíge

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 05/11(Wizi-Kongo) – Se foram os dias em que a cidade do Uíge foi considerada entre a mais limpa de Angola, isto é, em 2016, neste momento, o agrumelado de lixo nas ruas ofusca o brilho da antiga cidade de Carmona, sob olhar silencioso de quem governa-a.

São montes e montes de lixo que em qualquer rua se pode encontrar, por detrás de escola (a exemplo do liceu do Uíge, na entrada do bairro Kisikongo) e nos mercados, uma séria situação que se pode notar estar a sair fora de controlo da administração municipal do Uíge e do próprio governo provincial, por ter a sua sede nesta cidade, Uíge, que do pouco que tentam fazer é apenas para livrar o lixo no coração da cidade, mas que as urbes da periferia estão totalmente possuídas pelo lixo.

No limite entre os bairros Dunga e Mbemba Ngangu, naquele meado em que há pouco menos de três meses um carro causou na morte de três pessoas, formou-na um depósito de lixo, que, para quem sai do sentido do Mbemba Ngango para o Dunga, tem de ocupar a outra faixa, no caso, a esquerda, pois a do lado direito, totalmente foi engolida pelo lixo e, a julgar pelo aperto do local, coloca em risco emitente os piões, carros e motocicletas que aí sobem e descem.

Por detrás da praça do Dunga, a situação não foge a regra, aliás, é uma das piores, por sinal as vendedoras abandonaram a parte detrás devido do cheiro do lixo, além de o mesmo lixo aí acumulado ter formado uma nascente de rio, que, vai molhando parte do outro lado da estrada onde não se encontra lixo dia e noite, tirando assim o sono e a tranquilidade de que vive no meado, dos vendedores, compradores e de quem aí passa.

Como sobremesa, os alunos e professores do Liceu do Kichicongo, suportam o cheiro do lixo aí colocado, pois, as janelas de um dos blocos da referida escola estão no lodo onde as famílias depositam o lixo e com a recolha tímida, aqueles cidadão são obrigados a suportarem essa situação, quase sempre, cujo seus gritos de socorro, não são tidos e nem achados, porque se assim fosse, como este caso do lixo aí é antigo, bem já se poderia trocar do local de depósito.

Na sua do Aeroporto, uma das mais lindas do Uíge, no sentido de quem sai do centro da cidade para o Aeroporto, depois de passar a entrada da “antena da Unitel”, o lixo também faz das suas e como bem quer, tendo aproveitar-se de uma boa parte da estrada, obrigando os homens do volante terem o máximo de cuidado ao passar-no, sob formas a evitar que passe por cima do lixo.

Para o coração da cidade do Uíge, concretamente, as suas ruas do Comércio, 1 de Agosto, Ultramar, Comandante Nzage, Agostinho Neto e outras, são as mais privilegiadas, onde ainda que se observar montes e montes de lixo, que muitas vezes chegam a invadir os contentores, poucas horas depois é recolhido. A razão das referidas ruas serem as mais privilegiadas na recolha do lixo se pode entender, por estarem rodeadas dos gabinetes dos departamentos provincial e da sede do governo provincial.

Por aquilo que o Wizi-Kongo apurou, hoje, terça-feira, apesar dos impasses no acesso dos dados, que foi submetido por parte de alguns responsáveis da administração municipal do Uíge, ainda assim, conseguiu saber que existem pouco menos de cinco empresas creditadas na recolho do lixo, entre elas, estão divididas em algumas ruas e bairros periféricos, cujo menos das mesmas empresas não foi possível obte-los.

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