“No Uíge exitem mais de 30 empresas na impossibilidade de liquidar o crédito ao BPC” – Manuel Bengue

Por Abelardo Domingos

Uíge, 28/02 (Wizi-Kongo) – O Coordenador do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores no Uíge, FAJE, Manuel Bengue, (na imagem), advogou na passada terça-feira, a aplicabilidade da deliberação dos encontros entre o BPC e a classe empresarial, como forma de tornar o mercado empresarial mais liberal para trabalhar e pagar o crédito.

Em declarações ao wizi-kongo, na tarde de terça-feira, aproveitando o feriado, Manuel Bengue frisou que os problemas da classe empresarial é conjuntural, apontou como exemplo,  a recessão económica que o país enfrenta.

Para o Coordenador do FAJE no Uíge, a criação de oportunidade por parte do estado e do próprio mercado como das empresas está na base de um investimento capaz de criar postos de empregos em grande número e reduzir o elevado gráfico de desemprego a nível da província. Por exemplo sobre o assunto que tira o sono de muitos empresários, ainda não há uma solução sólida devido as dificuldades que as empresas enfrentam, porque  são mais de 30 empresas com dificuldades em pagar o crédito, factores que assentam-se na situação económica estagnada do país.

Apesar da falta de materialização das negociações feitas entre a classe empresarial e o BPC, a direcção regional apresenta uma deliberação favorável a classe de empreendedores, mas a sua aplicabilidade já aqui a nível do Uíge é muito contrária, então, isso acaba por deixar a classe na incerteza sobre o futuro dessa novela dos créditos.

“É preciso que haja boa interacção entre o BPC e a classe empresarial para poder evitar a insolvência a nível da cidade do Uíge, apesar da alguns casos serem já conhecidos a nível dos empresários locais. Mas ainda sim, existem empresas com pagamentos das taxas exigidas pagas, de facto, tem havido um grande esforço por parte da coordenação de homens de negócios no Uíge em manter contactos com a direcção provincial do BPC, de forma que as negociações tratadas nos encontros com a direcção regional e provincial sejam efectivadas”,  afirmou Manuel Bengue.

Para muitos casos, a base do insucesso na aplicação do crédito recebido é transversal, a medida que, há empresas associadas que operam em vários sectores e o investimento das empresas variam em função do sector operação, segundo a informação, é que algumas investiram no sector dos transportes, para frotas de táxi, como se sabe, são negócios de alto riscos que envolvem manutenção em tempo em tempo, outras em construção de imoves, para arrendamento e venda, outros na construção de armazéns, lojas e escritores. Aliás, o factor económico do próprio país não ajudou para o sucesso da aplicabilidade do crédito outrora recebido, contudo, as empresas sobrevivem pagando o crédito.

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