Ravina perde respeito e ganha espaço nas “barbas do staff de Mpinda Simão”

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 21/05(Wizi-Kongo)- A pesar de estar a viver a época seca desde o dia 15 de Maio e vai até 15 de Agosto, período este em que as chuvas já não se abatem na região, mesmo assim, a ravina fixada na rua que liga ao aeroporto, passando na escola da IEBA a rotunda do Songo, agudiza-se em cada dia que passa, perdeu respeito e ganhou o seu espaço no olhar atento de todo staff liderado por Mpinda Simão.

Por ser uma ravina que veio ampliando-se ao longo de um ano e tal, em cada chuva que caía, facilmente transformou-se em uma dimensão assustadora diante dos olhos de quem no local vive, quer dizer, no bairro Papelão e os que passam, não sendo necessário ser enginheiro ou périto na matéria para compreender o grau e a gravidade da mesma.

Como a intervenção para o seu estancamento até ao momento não chegou há tempo, quer por via do governo provincial, liderado por Mpinda Simão ou do seu colaborador direito, no caso, o vice-governador para o sector técnico e infra-estrutura, Afonso Luviluku, quer por via da administração municipal do Uíge, actualmente liderada por Emilio de Castro, a referida ravina já poderou-se de uma faixa de rodagem e faltando poucos centímetros para consumir a outra parte e daí deixando definidamente a rua intransitável, tanto de carro, motocicleta ou o peão, com destaque para os moradores.

Nesta vertente, os directores dos gabinetes provincial, funcionários séniores dos demais ministérios e outros colaboradores directos do governo provincial, pouco ou nada ajudaram ou contribuíram com ideias juntos do cabeça número um da região do Uíge, Mpinda Simão, sabendo que todos eles vivem na sede da cidade do Uíge, por sinal a sede capital da província com o mesmo nome e a situação da ravina não é de estranhar por eles, ou seja, é do conhecimento de todos a existência daquela ravina no meio do bairro Papelão.

Tanto na largura, como no comprimento, a ravina apresenta-se com dimensões de metros muito maiores, estando aproximar-se numa proporção de 5 a 10 metros, em ambos os sentidos, largura e profundidade, o que causa arrepios para os menos corajosos tão logo chegam no local e aquém não consegue enfrentar com seus olhos a referida ravina.

O primeiro secretário provincial e deputado do ciclo provincial da UNITA, Felix Lucas, bem como de outras entidades parlamentares do partido do galo negro há dias mostrarem-se inconformado com o alarmar da ravina em plena sede capital da província, o que segundo eles, chamaram de um atentado a vida dos munícipes e não só. Tendo os mesmo fazerem sérias críticas sob a passividade para quem é de direito em continuar olhar a situação como se encontra.

Caso para dizer, como piadou hoje, terça-feira, ao Wizi-Kongo, o moto-taxista, Lopes da Fezada que a resolução desta ravina passa primeiro depois de acontecer uma tragédia que irá vitimar vidas humanas e, só, assim a vôz de quem de direito virá de cima e com discurso bonito, dizendo que a ravina será estancada e a população poderá ver a rua voltar na normalidade, enquanto ninguém aí morreu, tudo vai a “mar de rosas”.

“É um perigo a vista de todos, apontou, Carlos Vemba “CV”, um dos morados da referida rua, tendo acrescentado que a cada dia que passa a ravina aumenta, o mais difícil é que por ser uma das ruas principais e de muito fluxo de piões os mesmos não param de usar a via. Mais passar no pedaço que ficou por desabar, todo cuidado é pouco”.

De facto, na altura em que a equipa do Wizi-Kongo fazia a sua reportagem e durante uma hora para ver de perto de como é o dia-a-dia dos utentes na passagem ao local, tanto os que sobem, quer os que descem, todos enfrentam o mesmo risco e em caso de um descuido, o resultado pode terminar em morte ou em outros estados precário de saúde, tendo ouvido outras opiniões e que todas elas conscidem na solicitação de uma intervenção urgente com o facilitar da época seca em que se encontra a região, ou seja, Angola.

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