Paulo Kapela inicia visita à Escola de Arte Poto-Poto

Paulo Kapela realiza visita de estudo a Brazzaville Fotografia: Edições Novembro

Trata-se de uma visita de estudo e um regresso as origens do artista que, em particular, vai revisitar a Escola de Arte Poto-Poto – lugar onde estudou nos anos 1960 e que não visita há mais de 50 anos.

Em 1989, Paulo Kapela regressou definitivamente a Angola, nomeadamente Luanda. Trouxe o sonho de ensinar a técnica aprendida em Poto-Poto a muitos alunos. Infelizmente, nunca realizou esse sonho. Mas, como refere Dominick Tanner, director do Espaço Luanda Arte (ELA): “é inquestionável a posição que o Papá Kapela assume na Arte Contemporânea em Angola como ‘pai espiritual’, sobretudo pelo facto de ter influenciado directamente toda uma geração de artistas angolanos que emergiram nos últimos 20 anos, e que se afirmam cada vez mais em território nacional e internacional. Artistas como Lino Damião, Marco Kabenda, Toy Boy, Nelo Teixeira, Kiluanje kya Henda e Yonamine foram  inspirados pela obra e pela vida de Kapela. Isso, além da sua própria trajectória como artista.”

O Congo é dos centros mais antigos da Arte Bantu. A partir do século IX, o florescimento da sua arte – dominado por máscaras, estátuas e relicários – foi promovido por dinastias deslumbrantes. Mas a pintura remonta apenas a 1951.

Aparecendo inicialmente em Brazzaville, esta nova forma de expressão foi o resultado de um encontro entre o pintor francês Pierre Lods e artistas africanos que haviam retomado a pintura de forma espontânea.

Em 1950, Lods decidiu abrir um Centro de Artes Africanas em Brazzaville, que passou a ser a Escola de Arte Poto-Poto. Pierre Lods procurava uma arte africana autêntica.

Via JA

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