Polícia Nacional em Mucaba deteve viatura com 44 pessoas

Por Joaquim ]unior

O Comando Municipal da Polícia Nacional em Mucaba, província do Uíge, deteve na noite de quinta-feira uma viatura de marca Mitsubish Canter, com 44 passageiros na carroçaria, cobertos de lona, fazendo-se passar por mercadoria, informou comandante municipal.

Almeida José, superintendente chefe, disse que a apreensão da viatura e a detenção dos 44 cidadãos deve-se à violação das medidas de isolamento social. Seguiam viagem na viatura, disse o comandante, 30 homens, dez mulheres e quatro crianças, com destino ao município da Damba.

“Todos infligiram o Decreto Presidencial nº 82/20 de 24 de Março, sobre o Estado de Emergência, que impõe o isolamento social. As condições em que viajavam desrespeitam totalmente as medidas em vigor, lamentamos a atitude dos nossos cidadãos, sem noção do risco que correm nesta altura”, referiu.
Segundo o comandante, a apreensão da viatura e a detenção dos cidadãos foi possível graças a uma notificação recebida e da vigilância permanente da Polícia Nacional.

Segundo Almeida José, o motorista da viatura pretendia ludibriar as forças da Ordem e Segurança, com pretexto de transportar combustível para o município da Damba.

José Mpindi Lukoki, o motorista, diz ter sido iludido pelo lucro fácil, já que os passageiros garantiram o valor de 2.500 kwanzas cada, o que deveria render aproximadamente 100.000 kwnzas. “Sinto bastante, não esperava cair nas mãos da Polícia Nacional”, disse arrependido.
Manssanga Kiala, que vende produtos do campo nas comunas de Kusso Npete e Lembua, no município da Damba, disse que preferiu viajar de Canter devido à facilidade que encontra na transportação da mercadoria.

Mercados encerrados

Almeida José deu a conhecer ainda que no âmbito da observância das medidas de prevenção ao Coronavírus, em concordância com a Comissão Técnica Multissectorial Municipal de resposta ao Covid-19, foram encerradas, no passado dia 8, todas as feiras realizadas semanalmente no município, nas aldeias do Quidila, Caondo, Mussenga, Quimuxone e nas sedes municipal e comunal do Wando, devido ao fluxo de pessoas que frequentam os mesmos mercados, sem a observância das medidas de protecção individual e colectiva, o que tem dificultado o trabalho de fiscalização.

Almeida José disse estarem autorizados a operar naquela municipalidade apenas os mercados paralelos, em regime diário, para a venda de produtos essenciais da cesta básica, desde que os munícipes observem também o espaçamento e o horário das 7H00 às 13H00.

Via JA

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