Raúl Malaquias, um nacionalista angolano que combateu na UPA

 

Sr. Raul Malaquias, nascido aos 16 de Janeiro de 1930, de 85 anos de idade, era um veterano da UPNA,  nacseu em Mbanza Kongo, tendo deixado Angola por causas de opressão do regime colonial portuguesa, exilou-se na RDC, no Thysville, o actual Mbanza-Ngungu , tornando-se comerciante, acumulando com a função de representante da UPA / FNLA na mesma cidade, o que lhe permitiu de ocupar-se da logística das forças armadas das UPA / FNLA baseadas no Kinkuzu, a principal base de angolanos no exterior no combate contra o regime colonial em Angola.

Muitas vezes ele contribuiu com os seus próprios fundos para comprar comida e ajudar os soldados e suas famílias que viviam em Kinkuzu, que dista apenas de dezanas de kilómetros de Mbanza Ngungu, a cidade onde vivia.

Todos os militares formados no Kinkuzu que iam combater em Angola contra o governo colonial português e aqueles que eram trnasferidos de Kinkuzu para Centro de Operações em Angola, C.O.A. e aqueles que estavam retornando para a base Kinkuzu, vindos dos campos de batalha no interor de Angola, muitas vezes passavam em casa dele. Todos os antigos combatentes, líderes da revolução angolana, alguns nomes listados abaixo, também beneficiaram a ajuda logística e financeira do Papa Raúl Malaquiás. Citamos por exemplo, Holden Roberto, John Pinnock, comandante Gourgel, Rosario Neto, Barros Nekaka, Narcise Nekaka, Berreiro Lulendo, Ranca Rana, Jonas Savimbi Malhero, Hendrik Val Neto, Paulo Tuba, Milton Landau, Ngola Kabangu, Papa Eduardo, Emmanuel Petterson, Da Costa Bey, João Rocha Nefuani, Francisco Xavier Lubota,Francisco Borralho Lulendo . A lista é longa, mas citamos aqui apenas alguns nomes de pessoas que durante o seu serviço revolucionário, puderam visitar os escritórios da UPA / FNLA em Baixo-Congo, n~ao faltavam de visitar o Sr. Raul Malaquias.

Ele voltou em Angola após da independência em 1975 e se estabeleceu pela primeira vêz em Mbanza-Congo, onde assumiu as responsabilidades de diácono na igreja IEBA. Depois foi para Luanda, onde continuou os serviços religiosos sempre como diácono na mesma igreja.

Ele deixa para trás uma grande família e acima de tudo uma história de um grande lutador da revolução angolana. Será inesquecível em nossas memórias e na história de Angola.

Faleceu em Luanda, no dia 1 de Junho de 2015.

Comentário

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*


Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.