Deputados inteiram-se da situação dos reclusos da cadeia de Kindoki

Uíge – Deputados do circulo eleitoral provincial do Uíge inteiraram-se hoje, sexta-feira, no município de Negage, 37 quilómetros da sede capital da província, da situação prisional dos 521 reclusos internados no estabelecimento de Kindoki.

A delegação, que integrou três dos cinco parlamentares eleitos pelo círculo provincial do Uíge, foi encabeçada pelo deputado Panzo Joaquim, na companhia do delegado local do Ministério do Interior, comissário Simão Leitão Ribeiro.

Naquele estabelecimento prisional, com capacidade para albergar 650 reclusos, após a chegada da comitiva, os mesmos foram informados sobre o seu funcionamento e das dificuldades da população, assim como percorreram demoradamente o empreendimento e o campo de produção.

Dirigindo-se aos reclusos, durante o encontro que manteve com os mesmos, o deputado Panzo Joaquim pediu a estes que sejam exemplos uns para os outros, nas suas atitudes e comportamentos, durante a sua permanência naquele estabelecimento, apesar de estarem privados de liberdade.

Declarou que os reclusos gozam de direitos e deveres reconhecidos pelo Estado angolano, consagrados na Constituição da República de Angola.

Destacou os esforços envidados pelo governo angolano, através do Ministério do Interior, que permitiram uma nova e moderna cadeia, para facilitar o descongestionamento da unidade prisional do Congo, com melhores condições de acomodação à população penal.

Reconheceu existirem algumas dificuldades que condicionam o bom funcionamento do estabelecimento, nomeadamente, a água, falta de transportes e escassez de medicamentos, para assistência dos reclusos.

Naquele estabelecimento prisional, os deputados procederam a entrega de material didáctico e bens alimentares para os reclusos ali internados.

O estabelecimento prisional de Kindoki, no município de Negage, 37 quilómetros da cidade do Uíge, conta com um asseguramento de 150 efectivos prisionais.

Via Angop

Comentário

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*


Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.