UNITA considera tragédia situação das estradas e instituições de saúde no Uíge

Por Alfredo Dikwiza e Jeremias Kaboco

Uige – A degradação das estradas dos municípios dos Buengas, Milunga e das más condições generalizadas de saúde, concretamente na insuficiência de medicamentos e reajusto salarial dos enfermeiros e médicos, foram considerados de tragédia pelo grupo parlamentar da UNITA.

Trata-se para o município de Milunga, 227 quilómetros a nordeste da cidade do Uíge, da estrada que inicia da comuna de Macocola a sede do referido município, bem como da sede de Milunga para as duas outras comunas de Massau e Macolo, respectivamente, assim como a ponte sobre o rio Kuhu, segundo afirmou hoje, sábado, nesta cidade, em conferência de imprensa o chefe da delegação do partido dos maninhos, Ernesto Joaquim Mulato.

“Retemos apenas aquelas situações que necessitam de solução imediata, como, na mesma circunscrição (Milunga) aponta as obras abandonadas do hospital municipal, falta de água potável para todos, as ravinas em volta das 200 casas sociais e carência de professores”, justificou.

Quanto aos Buengas, acrescentou, igualmente, como primeira instância é a situação precária da estrada que parte do municio de Sanza Pombo, numa distância de 90 quilómetros, uma situação bem conhecida pelas autoridades locais, mas que nunca foi resolvida, estando neste momento prestes a ser insolada a referida localidade com o resto dos município, inclusive a sede da cidade do Uíge. Localizado a 276 quilómetros a norte da cidade do Uíge, Buengas, como explicou, também carece de técnicos de saúde e medicamentos, assim como na falta de pagamento de salário dos enfermeiros contratados.

Tendo acrescentado estar na mesma situação de atraso do salário dos contratados o município do Songo, 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge. Além do atraso de salário dos técnicos de saúde do Songo, observou, também na carência existente de carteiras para as crianças da escola do Zulumongo, bem como a conclusão das obras de reabilitação do hospital local.

No Uíge, disse merecem de atenção urgente a escola primária do Papelão na Zona 3, nº 962, cujas 23 turmas estudam por baixo das árvores, inutilidade da escola do I ciclo Engenheiro José Eduardo dos Santos, mau estado das ruas dos bairros urbanos e periféricos, reparação da ponte da rua Industrial e excesso de alunos nas escolas, assim como na falta de carteira. Ernesto Mulato sublinhou a necessidade de colocar médicos, técnicos de saúde e equipamentos ao hospital municipal de Ambuila, bem como da estrada que liga a sede da vila a coma do Kipedro.

A vila de Ambuila, dista a 100 da sede da cidade do Uíge. Integrada por Ernesto Mulato, Félix Simão Luca e Sediangani Mbimbi, a delegação do grupo parlamentar da União Nacional para Independência Total de Angola (INITA), radiografou a realidade das famílias da região nos dias 25 a 27 do mês e ano em curso.

Wizi-Kongo

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