Nova divisão administrativa do país, não é prioridade para os angolanos-presidente da CASA-CE

Foto: Jeremias Kaboco| WK, Manuel Fernandes, Presindente da CASA-CE/Uíge.

Por Alfredo Dikwiza/ Jeremias Kaboco

Uíge, 13/09 (Wizi-Kongo) – A nova divisão administrativa em curso no país, não condiz a prioridade para os angolanos, admite o presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes e, aponta acabar com a fome, a miséria, dar emprego a juventude, a educação de qualidade e medicamentos aos hospitais, como sendo a preferência neste momento que o Executivo deveria dar resposta.

Manuel Fernandes fez este pronunciamento hoje, segunda-feira, na entrada principal da praça Grande, centro da cidade do Uíge, depois de ter descido das bombas de combustível da Sonangol do Kandombe-Velho, vindo de Makela do Zombo e percorrido a pé do Kandombe Velho até às ruas do Comércio, Agostinho Neto, Comandante Bula e 1º de Agosto, no âmbito de constatação das estruturas intermédias, da base e da apreciação política da CASA-CE juntos da população.

Como esclareceu, o povo angolano está a sofrer e este sofrimento é resultado da incompetência de quem governa Angola, tendo acrescentado que, a incompetência é tanta que até não se sabe escolher as tintas para meter bonita a cidade do Uíge, cuja encontra-se em um autentifico carnaval. Um governo sério e responsável, sublinha, faz bem as coisas, mas o que se vê no Uíge, é brincar com a vontade dos cidadãos.

“Dizer que Kimbele não pode pertencer a província do Uíge, não condiz com a prioridade das famílias. A prioridade é acabar com a fome, miséria, dar emprego a juventude, educação de qualidade, medicamentos aos hospitais, para isso, as deslocações para demais provinciais e municípios do país, visa constatar de perto a real situação da população e, com isso, não restar duvidas para quem diz estar tudo bem”, atirou perante a multidão presente e essa aplaudiu efusivamente.

Foto: Alfredo Dikwiza|WK, Líder da CASA-CE em caminhada com os militantes no intervalo das routundas Bangola do Norte/Agostinho Neto.

Tudo que se vai constatando, acrescentou, o também conselheiro do presidente da república, João Lourenço, ninguém conseguirá os desmentir, uma vez que o diálogo mantido com a juventude em cada localidade do país, ela diz ter força para trabalhar, mas às oportunidades não lhes são dadas. Assim, apela que um governo sério deve trabalhar para dar oportunidades aos jovens e não ao contrário como é o contexto actual de Angola.

Assumiu perante o público estar triste por conhecer a realidade da província do Uíge, uma vez que é filho desta região, na circunscrição de Kitexe e, lembra que, no passado havia indústrias no Uíge, a exemplo, a fábrica da Dossol (Bangola do Norte/cidade do Uíge), que dava uma gasosa boa, produzida no Uíge, isto implica uma vergonha, hoje, a província não ter nenhuma indústria. Mas, continua, estes são sinais para os angolanos pensarem na mudança, em 2022, para um novo governo.

Durante a passeata do número um da CASA-CE nas demais artérias da cidade do Uíge, mostrou-se ser um cidadão simples, por várias vezes ter parado para saudar os deficientes e demais pessoas na via pública, tal como, entre outros locais, fê-lo nas bombas de combustível da Sonangol do Kandombe-Velho, na rua do Comércio, Agostinho e 1º de Agosto. Entretanto, Manuel Fernandes que encabeça a comitiva dos amarelos e azuis, encontra-se na região desde sábado último, vindo de Malange e, na terra do bago vermelho, já trabalhou nos municípios de Negage, Bungo, Damba e Makela do Zombo. Permanecerá no Uíge por cinco dias.

Comportam, igualmente, a comitiva da CASA-CE o vice-presidente, Sikonda Lulendo Alexandre, o secretário nacional para as finanças, Alberto Mwanza, o deputado do ciclo provincial do Zaire, Makuta Nkonda e outros quadros seniores da única coligação política do país.

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