Termina formação de formadores Agentes Comunitários de Saúde

Uíge – Trinta e oito formadores para a formação de agentes comunitários de saúde (ACS), na província do Uíge, terminaram hoje, quinta-feira, nesta cidade, uma acção formativa sobre as doenças tropicais negligenciadas frequentes no seio da população.

O seminário, com duração de três dias, capacitou os agentes comunitários  de saúde em matéria sobre “tratamento do paludismo simples”, “prevenção da malária”, “saneamento e higiene na comunidade”, “detenção precoce de crianças desnutridas”, “doenças tropicais negligenciadas” e “noção sobre oncocercose”.

A origem patológica causada por parasitas, baterias, protozoários e a comparação dessas doenças a malária e tuberculose foram igualmente noções obtidas pelos formadores comunitários durante a acção formativa.

O promotor da acção formativa sobre as doenças tropicais negligenciadas e condenadoras da ONG Mentor no Uíge, Ferdinand Djerandouba, que opera na província do Uíge, disse na sua intervenção de encerramento da formação que matéria sobre doenças tropicais negligenciadas vai garantir eficácia a população nas comunidades que apresentam uma má formação.

Pediu aos agentes comunitários formados para sensibilizarem a população sobre as medidas de prevenção das doenças trocais negligenciadas,  mesmo nas escolas primárias para que os alunos e professores possam ajudar na aplicação das medidas para contrapor as 13 doenças tropicais negligenciadas.

Ao falar na cerimónia de encerramento da acção formativa, o chefe do Departamento Provincial de Saúde Pública no Uíge, Manuel Bunga, disse que em termos de saúde pública os agentes comunitários de saúde são o “filtro” no combate as pandemias, possibilitando os hospitais locais tratarem rapidamente as doenças.

Manuel Bunga pediu aos agentes comunitários serem bons educadores e mensageiros ao comunicar-se com a população sobre o perigo que essas doenças trazem as comunidades, acrescentando que “a visão  da direcção provincial de saúde é de  manter  a população  livre  de riscos e surtos epidérmicos.

O responsável fez lembrar que nesta época chuvosa os municípios de Uíge, Sanza-Pombo, Kimbele e Buengas tendem aumentar os casos de malária em consequência do clima húmido, cujos números não revelou.

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