Enfermeiros do Songo há 22 meses sem salário

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 18/01 (Wizi-Kongo) – Pais de filhos e encarregados de educação, num total de 28 enfermeiros contratados, deram  a conhecer, no passado dia 08 de Janeiro, as instâncias superiores do município do Songo, 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, pendurarem as batas e luvas por um certo tempo, caso não lhes seja pago os 22 meses de salário relacionados aos anos de 2017, 2018 e 2019.

Destes 22 meses de salário em devida, constam dois meses do ano 2017, doze meses do ano 2018 e oito meses do ano 2019, cuja decisão da paralização dos serviços saiu hoje, na sede da vila do Songo, no fim da reunião de caracter informativo onde participaram técnicos de saúde contratados, que mostraram-se agastados pela forma negativa como estão a ser tratados pelo governo.

Segundo apurou o Wizi-Kongo, na vila do Songo, junto do porta-voz da greve programada, Afonso Garcia Capitão, disse serem no total são 28 enferneiros contratados que estão a labutar em iguais postos médicos e que reclamam os seus direitos, tendo acrescentado que os elementos que se encontram nesta situação são pais e encarregados de educação, não têm como matricular os seus filhos e como comprar material escolar por falta de dinheiro.

Reafirmou que se até dia 15 de Janeiro de 2020, não ser resolvido o problema, então abandonarão tudo, cuja responsabilidade de os pagar é da direcção municipal da saúde local, onde os mesmo ganham pouco menos de 35.000,00 por mês, valor este que serve para o sustento de suas famílias e não só.

“O programa do governo do MPLA tem como aposta na sua governação combater a fome e a pobreza e melhorar as condições de vidas da população, agora começa o ano lectivo como formaremos os nossos filhos”, questionam os 28 enfermeiros numa nota enviada a administração municipal, ao comité municipal so MPLA e a direcção da saúde do Songo.

Os mesmos revindicadores dos 22 meses de falta de salário no Songo, concluem na nota, igualmente, lembrando do slongan com quem o MPLA ganhou as eleições gerais de 2017 “corrigir o que esta mal e melhorar o que esta bem”.

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