Crimes diminuem no Uíge

Imagem de arquivo

Por Valter Gómes

A Polícia Nacional registou em 2016, na província do Uíge, 2.400 crimes de natureza diversa, menos 901 do total de delitos cometidos no ano anterior.

De acordo com o delegado do Ministério do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional, comissário António Leitão Ribeiro, 1.600 crimes ficaram esclarecidos, com 888 cidadãos detidos.
O oficial superior da Polícia Nacional, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim-de-ano, apontou os municípios do Negage, Maquela do Zombo, Quimbele, Quitexe, Sanza Pombo e Uíge como os que registam maior criminalidade.

No ano que findou, ocorreram 365 acidentes de viação, menos 175 que em 2015, que provocaram 139 mortes, 360 feridos e danos materiais avaliados em mais de 34 milhões de kwanzas. O município sede foi o que registou maior número de ocorrências, seguido do Negage e Quitexe.

António Leitão Ribeiro salientou que o desrespeito pelas normas elementares do Código da Estrada e o exercício de condução sob o efeito de bebidas alcoólicas estão entre as principais causas dos acidentes rodoviários.O comissário da Polícia Nacional destacou o empenho dos órgãos especializados do Ministério do Interior na fiscalização e referiu que as campanhas de sensibilização sobre a sinistralidade rodoviária, a aplicação de multas e a responsabilização criminal dos infractores são algumas das medidas levadas a cabo.

António Leitão Ribeiro disse que as autoridades vão continuar a trabalhar para combater os criminosos, além de reforçar a segurança nas fronteiras, para impedir a entrada ilegal de estrangeiros.
Segundo o responsável, a formação académica, tecnológica e profissional e o aumento  da capacidade de acção e reacção dos efectivos do Ministério do Interior, é o caminho seguro para concretizar os objectivos preconizadas.

O comandante provincial exortou os efectivos a continuarem firmes, disciplinados e obedientes, no quadro dos princípios que norteiam o exercício das missões que lhes são incumbidas e solicitou a colaboração e o engajamento de todos na denúncia dos que, de forma directa ou indirecta, pretenderem subverter a ordem e a paz.

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