EXCLUSÃO DOS MÚSICOS NATURAIS GERA REVOLTAS CONTRA ADMINISTRADOR DO BUNGO

Alfredo Dikwiza|Jornalista

Uíge, 03/08 (Wizi-Kongo) – A exclusão no show músico-cultural de quatro (4) artistas conceituados naturais do município do Bungo, no âmbito das comemorações da nona (9ª) edição das festividades dos 109 anos de existência da vila do Bungo, assinalar-se nesta quarta-feira, 06/Agosto de 1916-2025, continua a gerar uma onda de revolta por parte dos fã e não só dos respectivos músicos e, por conta disso, aponta-se o nome do administrador municipal local, Salambiaku Manuel Kubanza, de desvalorizar a prata da casa, para quem na sua apresentação como administrador havia prometido trabalhar com todas as forças vivas do Bungo.

A administração municipal do Bungo, vendeu ao público ilusões falsas e desrespeitou os artistas não residentes (naturais) do município do Bungo, por lhes ter constado no panfleto publicitário do show músico-cultural, dando a entender a todos que os mesmos, concretamente, Manuel Wazengana, Lito Carlos, Tangloy e Camponês Damarcas (4 artistas naturais do Bungo), teriam partilhado o palco com outros músicos convidados a nível local, da província do Uíge e de Luanda, a exemplo, do Chefe de Debú, Projecto 100 Boss, Nely Lucas, Baki Makela, entre outros, mas na prática os 4 não foram tidos e nem achados.

Os quatro artistas dispensam comentários, por gozarem de muita simpatia e respeito fruto dos sucessos das suas músicas que são devidamente apreciadas a nível local e não só e, à administração municipal do Bungo, conhece-os e tem noção de quem eles são. Porém, a princípio, pensou-se mal do realizador de eventos culturais, Keta, como quem excluiu os mesmos a participarem do show das comemorações dos 109 anos da vila do Bungo.

Mas, ouvido pelo Wizi-Kongo, hoje, domingo, Keta, disse, “apenas recebi os nomes dos artistas, não havia número telefónico de nenhum deles, então, ficou a impressão de que a administração do Bungo já havia feito os acertos com todos eles, só que depois da publicação do panfleto pelas redes sociais, surgiu ligações dos artistas a questionar os termos legais”.

De seguida, disse, Keta, pedi aos artistas que ligassem aquém é de direito na administração municipal do Bungo, uma vez que, na qualidade de organizador de eventos, para o município do Bungo, recebeu-se apenas os nomes e nada mais, pelo que, não teve a iniciativa na selecção dos músicos actuarem nas festas do Bungo e na sexta-feira ultima, “falei” com um dos responsáveis da cultura que revessem o caso dos artistas postos no panfleto mais que não tiveram nenhuma garantia.

“Não é bom realizar um evento e deixar de fora os artistas locais, eu não conheço ninguém porque não resido no Bungo, pela minha surpresa, comecei a receber ligações a questionarem como os nomes apareceram no cartaz sem antes existir prévio a cordo, e, aconselhei os músicos a contactarem os responsáveis locais, porque aconteceu o contrário, enviou-se ao organizar do evento, apenas a lista com os nomes de todos os artistas, sem antes à administração acertar com todos eles, o que não é justo”, reconheceu, Keta.

A 9ª edição em comemoração dos 109 anos de existência do Bungo, com o lema: “unidade, inovação e desenvolvimento”, aberta neste sábado (02/08) pelo administrador municipal do Bungo, Salambiaku Manuel Kubanza, com o corte de fita da feira de agronegócios, encerra nesta segunda-feira (04/08) e durante os dias decorrem, entre outras actividades, de futebol 11 e visitas de locais turísticos.

 

 

 

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