Falta de água e energia eléctrica no Bungo preocupa administrador

Por Alfredo Dkwiza

Uíge, 02308 (Wizi-Kongo) – A falta de forncimento de água potável e da enrgia electrica às famílias da sede do município do Bungo, 78 quilómetros a norte da cidade do Uíge, preocupa o administrador local, Panzo Joaquim, numa altura em que a vila do Bungo comemora 103 anos de existência.

Fundada no dia 6 de Agosto de 1916, actualmente a vila do Bungo enfrenta problemas ligados ao forncimento de água potável e de energia eléctrica, bem como do mau estado das estradas que ligam o Bungo para os municípios vizinhos (Sanza Pombo, Púri e Muca), bem como as demais aldeias e regedorias, aumento de professores e técnicos de saúde, destacou hoje, sábado, nesta vila, em entrevista  exclusiva ao Wizi-Kongo, o administrador local, Panzo Joaquim.

Para colmatar essa situação, disse o administrador do Bungo, a energia é fornecida por dois grupos geradores, abastecidos por combustível (gasóleo), cuja primeira fase encontra-se a iluminar a sede da vila, ruas públicas e os bairros perifericos do 4 de Fevereiro, Popular 1 e 2, respectivamente, e  a segunda fase irá abranger os também  bairros perifericos, Quimbango, Peve e Popular 3, com ligações domiciliares, assim como para os 200 focos habitacionais (onde aproximadamente 100 casas encontram-se concluidas e habitadas).

Segundo ele, existe um projecto central para o município do Bungo, aproveitando a linha de energia de Capanda, província de Malange, que passa a pouco menos de 20 quilómetros da sede da vila do Bungo, em direcção a vila de Maquela do Zombo, onde as questões financeiras impeçam a sua efectivação, tendo ainda outro projecto de energia para o Bungo a construção de uma mini-hídrica, por via das quedas do rio Longe, sendo o mesmo projecto encontrar-se em analise.

Para água, avançou, Panzo Joaquim, a nível do município do Bungo é um “bicho de sete cabeça”, porque a população consome a água que retira nos rios e não só, tendo admitido existir também um projecto sob responsabilidade do governo central, concretamente, o Ministério de Energia e águas, que abrange a construção de um sistema de grande dimensão de água para sede da vila do Bungo, onde já foram pago valores correspondentes a 15 por cento, no total orçado, para uma empresa Espanhola, cuja linha de financiamento do referido projecto provém da Europa.

Nestes moldes, disse, fica dificel a administração local e o governo provincial intervir rapidamente no andamento do projecto, por tratar-se de um projecto de âmbito central. Sendo assim, justificou, para colmatar essa situação, por via do Projecto Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM), o Bungo irá neste projecto olhar para água, construindo um sistema improvisado de água com vista acudir a carencia actual, enquanto se aguarda a empresa espanhola entrar em acção e concluir as obras.

Além da água, por via do PIIM, observou, no Bungo serão construidas quatro escolas primárias de sete (sete) salas e uma (1) outra de 12 salas de salas de aulas, cada, perfazendo um total de 40 salas de aulas, assim como para o saneamento básico para higiene da sede do município, dos postos de saúde e centros médicos e do própio hospital municipal, bem como uma verba estrategica que visa acudir outras situações locais com maior impacto no seio das famílias.

Quanto a agricultura, Panzo Joaquim, sublinhou existir associações de camponeses que a administração têm apiodo com instrumentos de trabalho, sementes e acompanhamento nas diversas actividades, embora não ter especificado o número exacto das referidas associações existentes, igualmente existe agricultores organizados que por via disso cultivam diversas culturas que abastece as famílias, bem como disse o município possuir caracteristicas aceitaves para a criação do gado bovino, por isso faz parte do Planalto de Kamabatela, Cuanza Norte, especificamente.

Focado para a próxima época agrícola, o gestor disse ser necessário o Bungo lavrar 150 a 300 hectares de terras aravel, que posteriormente serão distribuidos aos componeses organizados e associações.

Quanto a falta de um banco no município,Panzo Joaquim avançou ter já contacto com os responsaveis do BPC e do BIC, com vista a colocar uma das suas depedências na sede da vila do Bungo, uma vez que os funcionários e comerciantes são obrigados a deslocarem-se tantos quilómetros para realizar movimentos financeiros, com destaque para os municípios vizinhos da Damba, Negage, Uíge e Camabatel, no Cuanza Norte.

Situação essa, admitiu, que vai causando inumeras dificuldades em todos os sectores, principalmente a função pública, que, quando os ordenados são pagos, os funcionários são obrigados abandonarem os postos de serviços para irem levantar o dinheiro.

Explicou que a juventude do Bungo é muito activa, por tratar-se de jovens que estão vocacionados em diversas actividade e artes, com destaque para música, dança, desporto, artes plasticas, agricultura e tanto mais. Para isso, Panzo Joaquim, convidou os investidos que para eles as portas estão abertas para todo qualquer empresário que quiser investir no município, concretamente, nos sectores da agricultura, turismoe indústria, entre outros.

Bungo é uma vila e município da província do Uíge, tem uma área de 2 156 km² , que estão habitados por cerca de 40 mil pessoas. Bungo é limitado a Norte pelo município de Bamba, a Este pelo município de Sanza Pombo, a Sul pelos municípios de Púri e Negage e a Oeste pelos municípios de Uíge e Mucaba. É constituído apenas pela comuna da sede, no caso, Bungo.

As festas da vila do Bungo, que vão na sua sétima edição (7), iniciaram neste sábado (03) e terminam no dia 06 do mês e ano em curso, irão decorrer sob lema “Bungo, 103 anos, ontem, hoje, amanhã, unidos rumo ao desenvolvimento”, cujo para o efeito, estão, entre outras actividades agendadas para palestras, visitas em locais turisticos e não só, noite cultural com os músicos locais e convidados, homenagens das figuras históticas do município e desportivas.

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