“MAGIA NÃO É PECADO, E MILAGRES NÃO SÃO DIVINOS. ”
Por João Niango Ngombo Kina
ORIGEM.
A MAGIA tem origens em várias culturas e épocas, muitas vezes ligada a crenças antigas em forças sobrenaturais, espíritos e deuses. Práticas mágicas podem incluir rituais, encantamentos e o uso de objetos simbólicos para influenciar o mundo natural.
Os MILAGRES, por outro lado, são geralmente atribuídos a uma intervenção direta de uma divindade ou poder divino. Na maioria das religiões, os milagres são vistos como sinais da presença e poder de Deus ou dos deuses, e são considerados eventos extraordinários que desafiam as leis naturais.
DIFERENÇA ENTRE MAGIA E MILAGRE.
Um milagre é geralmente visto como um evento extraordinário atribuído a uma intervenção divina ou sobrenatural, algo que transcende as leis naturais. Magia, por outro lado, é frequentemente entendida como a prática de influenciar eventos usando forças ou poderes sobrenaturais, muitas vezes por meio de rituais, encantamentos ou símbolos. Em resumo, milagres são normalmente associados à intervenção divina, enquanto a magia envolve a manipulação deliberada de forças sobrenaturais.
NEGATIVO OU POSITIVO.
A percepção de magia e milagres como positivos ou negativos depende muito do contexto cultural, religioso e individual. Em algumas tradições, a magia é vista como negativa ou perigosa, especialmente se for associada a práticas ocultas ou proibidas. Em outras, pode ser vista como neutra ou até benéfica, dependendo da intenção e do uso como em alguns sistemas culturais de Afrika e etc. Onde a magia é considerada um elemento associado ao bem e ao mal. Ou seja, este elemento depende muito da manipulação do seu usuário.
Os milagres, por sua vez, são geralmente vistos de forma positiva, pois são considerados manifestações divinas que trazem benefícios ou demonstram poder divino. Contudo, há exceções e variações nessas percepções.
PORQUÊ QUE A MAGIA NÃO É PECADO E OS MILAGRES NÃO SÃO DIVINOS?
A interpretação pode variar, mas geralmente implica que o conceito de Magia não deve ser automaticamente considerado pecaminoso, da mesma forma que os Milagres não são necessariamente exclusivos de uma intervenção divina. Pode-se entender que tanto a magia quanto os milagres são fenômenos que podem ocorrer independentemente de serem vistos como divinos ou não, desafiando assim certas concepções pré-estabelecidas sobre o divino e o profano.
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