NOVO ADMINISTRADOR DO BUNGO NEGA RESOLVER OS PROBLEMAS DO POVO E SIM OS SEUS TAMBÉM 

NOVO ADMINISTRADOR DO BUNGO NEGA RESOLVER OS PROBLEMAS DO POVO E SIM OS SEUS TAMBÉM

Por Jeremias Kaboco|Jornalista 

Uíge, 01/02 (Wizi-Kongo)- No seu primeiro discurso como administrador municipal do Bungo, Salambiaco Manuel Kubanza, deixou claro perante a população local que no seu mandato não vai resolver apenas os problemas da população local e, sim, os seus também, tendo deixado claro o recurso a emblemática frase do saudoso ex presidente de Angola, José Eduardo dos Santos: “o cabrito come onde esteja amarrado”

As palavras de Salambiaco Kubanza foram ouvidas nesta sexta-feira (31/01) por todos quanto se fizeram presentes no acto de apresentação do mesmo a população local, em substituição de Maria Francisco, na presença da vice-governadora para o sector político e social, Sônia Arleth Fernandes, em representação do governador provincial, José Carvalho da Rocha, tendo assegurado o seguinte: “nós não vamos apenas nos dispor a resolver os problemas do povo, mas vamos nos dispor a resolver os nosso problemas”.

De seguida, pediu união a toda população local, de modo a efectivar com o legado do saudoso presidente Agostinho Agostinho Neto, “o mais importante é resolver os problemas do povo”, de igual modo, disse ter noção das várias dificuldades e problemas que aflige as famílias do Bungo, referindo neste particular, os habitantes da sede da vila, que, estão sem a corrente eléctrica há meses, devido da inoperância do gerador que fornecia a iluminação à vila e alguns bairros periféricos.

“Nós administração municipal em colaboração com a nossa população vamos evidenciar esforços para darmos a solução aos problemas primários daqui da nossa rede da corrente eléctrica, não estamos a falar que amanhã já teremos o problema resolvido, não estamos a dizer que próximo mês teremos já o problema resolvido, mas nós administração municipal e a colaboração da nossa população vamos traçar mecanismo suficientes para encontrarmos soluções”, esclareceu.

Reconheceu no seu primeiro discurso como administrador que, o município do Bungo é um grande produtor de batata doce, mandioca, ginguba, abacaxi, milho e outro produtos essenciais, para tal, serão gizados esforços necessários na criação de condições propícias através do Programa Local de Agricultura Familiar (PLAF) com vistas a aumentar os níveis de produção, tendo, para isso, recordo aos presentes que, na quinta-feira da semana em curso, duas cooperativas da circunscrição, beneficiaram de dois tratores com seus acessórios, em acto orientado pelo governador provincial, José Carvalho da Rocha.

Como disse, para o êxito da agricultura a nível do município do Bungo, terá de se criar condições de transporte para o escoamento destes produtos, passando primeiro pelo melhoramento das vias para livre circulação de pessoas e bens. Mas, continuou, “repito reafirmamos, não estamos a dizer que vamos fazer isto já amanhã, estamos a dizer que vamos prestar atenção e com colaboração de todos e encontrarmos soluções para esta situação”.

Para a boa imagem da vila do Bungo, Salambiaco Manuel Kubanza, avançou ser um elemento que deverá merecer uma especial atenção, pois a higiene do município é fundamental e, para o sector da educação, igualmente, merecerá uma atenção desdobrada, no sentido de encontrar mecanismos propício que levam a certeza de que os filhos têm uma formação de qualidade, bem como na redução do número de crianças fora doa sub sistemas de ensino, assim como, construir escolas de raízes em todas as 60 aldeias que compõe o município do Bungo.

A saúde, de igual modo, é um sector onde não admitirá que os postos de saúde faltam constantemente medicamentos básicos, apesar das dificuldades financeiras vigentes no país, assim como combater a constante ausência dos técnicos de saúde nas referidas instituições.

Comprometeu-se também, olhar para o fornecimento da água e, criar esforços para massificação do desporto comunitário a nível da circunscrição e, assumiu publicamente que, terá uma governação de proximidade junto das comunidades.

E, acredita que, será possível desenvolver o Bungo para uma terra boa se de viver, pois o princípio de humilde irá predominar para trabalhar com todos, daí que, reiterou o compromisso de promover o desenvolvimento social e económico do Bungo e, com isso, garantir uma execução transparente nas despesas públicas para resolver os problemas da população