PROVÍNCIA DO UÍGE É A QUARTA EM ANGOLA COM FÁBRICA DE CIMENTO

Alfredo Dikwiza/Jornalista

Uíge, 06/06 (Wizi-Kongo – A província do Uíge, juntou-se hoje, sexta-feira, no leque restrito das regiões possuidoras de uma de fábrica de cimento no país, elevando, deste modo, as terras do “Bago Vermelho” na quarta (4ª) posição ao reking das localidades de Angola com este tipo de investimento, apar de Luanda, Benguela e Kwanza Sul.

Com uma capacidade de produção por dia de 3.600 toneladas de cimento e outras 2.500 toneladas diárias de clinker, a fábrica de cimento que testemunhou o lançamento da primeira pedra no dia de hoje, a cargo do governador provincial do Uíge, José Carvalho da Rocha, é de investimento privado, sob tutela da empresa Kalandula Golden Cement.

A ser construída em duas fazes 2025/2026, na aldeia do Ngana Kamana, regedoria do Povo Mateus, aproximadamente 7/8 quilómetros a norte da cidade do Uíge, quando concluída, aquela unidade industrial vai garantir 750 empregos directos e 2.500 indirectos, assegurou o responsável da empresa Kalandula Golden Cement, Estevão Kalandula, que, qualificou o investimento como sendo um compromisso do grupo com o desenvolvimento sustentável e a industrialização inclusiva.

Segundo ele, o projecto é uma resposta aos pedidos feitos pelo Estado angolano sobre a diversificação da economia e, acrescentou, simbolizar uma ruptura com os monopólios, que historicamente dominaram a indústria cimenteira no país. Entretanto, a capacidade instalada na referida fábrica, vai, obviamente, ajudar a aumentar substancialmente e aliviar a pressão sobre a importação de matérias-primas.

Presente no lançamento da primeira pedra da fábrica, Evaristo João Baptista, director nacional para a Indústria, em representação do Ministro da Indústria e Comércio (MIC), Rui Mingúes de Oliveira, reconheceu ser uma óptima iniciativa por parte da empresa Kalandula, que, como acrescentou, vai fixar-se entre as cinco cimenteiras existentes no país.

No entender daquele responsável do MIC, a produção do cimento da província do Uíge, irá abastecer com maior facilidade outras regiões de Angola, com realce para Malanje, Kwanza Norte, Zaire e Cabinda e, admite que, o produto local será de alta qualidade e chega em um momento crucial para o país.

Por sua vez, José Carvalho da Rocha, que, chegou na aldeia Ngana Kamana em peso com toda a sua comitiva, incluindo as duas vice-governadoras da província do Uíge, depois de colocar a massa na pedra simbólica, reconheceu ser um projecto de grande importância estratégica e, que, além de dinamizar a economia local, oferecerá, igualmente, oportunidades de emprego qualificado para os jovens.

O titular número um no governo provincial do Uíge, admitiu que, os empregos directos e indirectos que a juventude terá é, sem sombras de duvidas, resultado de um empreendimento de um marco histórico para a província, na medida em que vai impulsionar uma cadeia de valor sem precedentes.

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