RNA UÍGE, FIDEL MAKIESSE APONTADO COMO TURISTA NAS FUNÇÕES DE CHEFE DO RH

Redação Wizi-Kongo 

Uíge, 18/07 (Wizi-Kongo) – Fidel Makiesse Sebastião, no cargo de chefe de recursos humanos da Rádio Nacional de Angola no Uíge, desde 10 de Abril do ano em curso, em substituição de Filomena Francisco Dico, é apontado como turista entre os colegas daquela empresa estatal, devido a sua mania de chegar sempre no local de serviço acima das 12 horas, soube a redação do Wizi-Kongo de uma denúncia vinda do colectivo da RNA local.

Afirma a denúncia que, com pouco menos de três anos como efectivo da RNA e dois anos no Uíge, Fidel Makiesse Sebastião, ascendeu o cargo de chefe de recursos humanos da RNA do Uíge, por influências de padrinho na cozinha, e, outrossim, não demonstra competências pela função que exerce, quando na verdade, há funcionários seniores no Uíge e de elevadas qualidades que bem deveriam ser nomeados e justificar melhor o cargo em questão, mas não são tidos e nem achados.

“Não é inveja que temos dele, mas é a verdade triste que se passa aqui, que, por norma estatutária, ele não estaria ainda nesse cargo, mas como quem tem mãe na cozinha não sofre de fome, hoje, é o chefe de recursos humanos e como fruto das nomeações por afinidade e não com competência, trabalha a meio gás todos os dias, chegando no serviço das 12 horas em diante, por alegados motivos dos estudos na universidade Kimpa Vita, e, a pergunta que não fica de fora é se “ele é trabalhador estudante ou estudante trabalhador” e, de um lado, o trabalho administrativo exercesse mais no período matinal, hora que ele vai na faculdade “, sustenta a denúncia.

DIRECTOR DA RNA NA ROTINA DO FIDEL

Um pouco mais abaixo da hora 12, isto é, às 10 horas, chega quase sempre o director da RNA, António Malungo, justificando como motivos dos seus atrasos a resolução dos problemas da empresa, o que não tem sido bom no acompanhamento do perfil da pontualidade dos demais funcionários, entre efectivos e colaboradores.

“Não podemos sempre ficar calados diante de situações negativas que afectam directa ou indirectamente uma instituição da maioria, porque, desse jeito, estaríamos a ser também cúmplices e, isso, não significa ter-se inveja, antes pelo contrário, queremos que as coisas funcionam coesas da base até ao topo e vice-versa “, explica a denúncia.

BAJULAÇÃO E FOFOCA OUTROS MALES NA RNA

A denúncia admite que, a actual direcção da RNA no Uíge não consegue contrapor-se diante das fofocas e dos bajuladores no seio dos funcionários, dois comportamentos nocivos que dividem quase todos os dias os trabalhadores da instituição local, que, muitos já pensam em mudar para outros ministérios ou mesmo solicitar transferências para outras regiões do país.

Perdeu-se aquela harmonia antes reinante entre colegas na actual direcção, reforça a denúncia, agora prevalece as intrigas por conta da onda de fofocas e dos bajuladores, tudo para agradar os chefes e receber simpatia dos mesmo, deixando por parte o aperfeiçoamento profissional, elemento esse essencial para quem almeja alcançar grandes efeitos.

FALTA DE PAPÉIS E TINTEIROS

Não se justifica onde vão os valores alocados nas publicidade, enquanto o dinheiro do fundo de maneio atrasa sempre, pelo que, na RNA Uíge falta de tudo por um pouco, como por exemplo, papéis e tinteiros, fazendo com que os documentos internos sejam sempre feitos fora da instituição (imprimir), uma situação que já dura há uns dois meses.

Sempre invocam motivos de atraso ou carência do fundo de maneio, ainda assim, a pergunta que não quer ficar calada é “aonde vão os fundos das publicidades”.

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