Por GPU
A delegação provincial da Justiça e dos Direitos Humanos do Uíge, acolheu, de 13 a 14 de Janeiro deste ano, a Conferência Regional sobre a Lista Onomástica de Angola, num evento que reuniu especialistas e líderes comunitários, para debater os critérios e soluções para a preservação e regulamentação de nomes próprios de origem nacional.
Em declaração à imprensa, o consultor da Lista Anomástica de Angola, Lupene de Almeida, destacou que documento será um instrumento fundamental para regular a atribuição de nomes, abordando aspectos como a escrita, pronúncia, morfologia e tipologia.
“Este trabalho busca garantir que os nomes de origem nacional sejam devidamente reconhecidos e preservados a sua riqueza cultural e histórica”, afirmou.
Por sua vez, a delegada provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, Verônica Mbale de Lima, enfatizou a relevância da Consulta Pública que o a província do Uíge acolheu. “Esta iniciativa é um marco na valorização da nossa identidade cultural, promovendo uma catalogação que abrange a etimologia, transformações e classificações dos nomes próprios em línguas nacionais, contribuindo para a preservação da nossa história”, disse.
A conferência teve como objectivos responder à dinâmica social, corrigir falhas históricas na escrita dos nomes, preencher lacunas administrativas e estabelecer critérios claros, para a admissibilidade de nomes em diversas conservatórias do país, para além de reforçar o compromisso do governo em preservar e promover a identidade nacional, por meio da regulamentação dos nomes próprios.
