
Alfredo Dikwiza|Jornalista
Uíge, 30/03 (Wizi-Kongo) – A sede de Santa Cruz/Milunga, voltou a respirar de alívios, fruto das obras iniciadas no dia 24 do mês e ano em curso a cargo da empresa AGFC que estão no estancamento de seis (6) ravinas que ameaçavam arruinar a vila localizada a 235 quilómetros a nordeste da capital da província do Uíge, anunciou hoje, o administrador local, Euclides Jorge Laurindo Garcia.
Em declarações ao portal Wizi-Kongo, disse que a circunscrição que dirige, cadastrou um total de 51 ravinas, estando seis na sede da vila (Santa Cruz), 31 no perímetro da estrada que inicia na comuna de Macocola/Santa Cruz e outras 14 localizadas em volta da comuna de Macocola, respectivamente.
Segundo assegurou, ao longo da estrada Macocola/Santa Cruz, têm feito alguns trabalhos paliativos por parte da empresa AGFC com vistas a evitar estragos maiores que possam impedir a livre circulação de pessoa e bens, assim como, a nível da administração planificou-se a realização de campanhas permanentes que visam prevenir a progressão de ravinas com menores dimensões.
De olhos postos no andamento das obras de desmantelamento das ravinas na Santa Cruz, Euclides Jorge Laurindo Garcia, pediu ao encarregado da empreitada que reporte-o de todas às dificuldades que forem encontradas no terreno, para que, deste jeito, se alcancem êxitos esperados na execução dos trabalhos em curso.
Sanza Pombo, Kangola, Kimbele, Nova Esperança (Buengas) e Milunga, são os municípios a nível da região do Uíge, que mais apresentam casos deste fenómeno natural, que ameaça em muitas partes a livre circulação de pessoas e bens.
Com um espaço territorial de 217 quilómetros quadrados, o município de Milunga é limitado a norte pelo município de Kimbele, ao sul a vizinha província de Malange, ao oeste o município de Sanza Pombo e ao leste a República Democrática do Congo (RDC). Porém, a circunscrição possui rios, flora e fauna abundante em muitas espécies.
O município de Milunga possui três comunas, nomeadamente, Macocola, Macolo e Massau. Entretanto, os habitantes locais sobrevivem da agricultura de subsistência, produzindo vários produtos que abastecem a sede da província do Uíge, de Malange e a capital do país, Luanda.
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