
Alfredo Dikwiza/Jornalista
Uíge, 09/07 (Wizi-Kongo) – Sebastião Nluta, Secretário Permanente do Comité Executivo Político Nacional do PRA-JÁ, um dos braços direitos de Abel Chivukuvuku, encontra-se na província do Uíge como homem de avanço para em conjunto com os membros locais criarem as condições adequadas à chegada no domingo (13/07) da comissão de alto nível deste partido na região, para, na segunda-feira, realizarem uma palestra ao público e, essa tarde em declarações ao Wizi-Kongo, reforçou com convicções as afirmações do seu presidente de serem poder ou fazer parte do governo em 2027.
Como disse, chefia a comissão que desloca-se para Uíge o Secretário-geral do PRA-JA, Américo Chivukuvuku e na próxima segunda-feira às 15 horas a palestra será aberta para todos os cidadãos angolanos, cuja finalidade é na recolha de contribuições em vista a organização do programa de governação do PRA-JA para 2027, já que esse partido entende que a melhor maneira de respeitar os angolanos é aproveitar as suas ideias sobre o que almejam que esse país seja num futuro breve.
Sebastião Nluta, admite que nunca antes fez parte de um partido em Angola e entrou no PRA-JA, a convite direito que recebeu do presidente fundador deste organização política, depois de entender que Abel é um homem muito experiente em termos de política no país e traz uma versão inovadora com astúcia aos angolanos e que confere garantias para salvar o país da escravatura imposta há 50 anos pelo governo do MPLA ou fazendo parte deste governo a partir das próximas eleições gerais /2027.
Hoje o contexto de fazer a política em Angola é diferente, afirmou e, admitiu que, envolveu-se na política por força de quatro correntes, uma da madre Teresa de Calcutá, a do profeta Simão Gonçalves Toco, outra de Martin Luther King e a extraída bíblia sagrada, no livro de Tiago, capítulo e versículo, 4/17, onde em comum defendem a luta contra os oprimidos.
“Sinto-me chocado com o contexto actual de sobrevivência dos angolanos, então, o que adianta continuar em silêncio destes milhares de angolanos, que bem poderiam lutar pelos seus direitos, e, com isso, colocar fim a narrativa daqueles que pensam serem os únicos e legítimos angolanos capazes de governar este país”, questionou o político.
Perguntado sobre os níveis de desenvolvimento da província do Uíge, Sebastião Nluta, disse notar um semblante de tristeza reinante no rosto dos uigenses, causado por falta de quase tudo, principalmente, empregos e um cenário de abandono da província do Uíge, que demonstra um quadro do saneamento caótico, hospitais sem medicamentos e técnicos de saúde suficientes, obras de impacto abandonadas, a exemplo, da mediateca e da casa da juventude.
Uíge, disse, encontra-se carente de indústrias e as que existiam na época colonial, foram transformadas em armazéns, a economia foi capturada por estrangeiros e a população local encontra-se jogada a sua sorte por conta da falta de políticas reais em diversos aspectos da vida dos cidadãos.
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