Redação|Wizi Kongo
Uíge, 07/12 (Wizi-Kongo ) – Contra todas as previsões e após várias tentativas de afastamento, Teresa Canda foi reeleita para o seu primeiro mandato à frente da Organização da Mulher Angolana (OMA) na província do Uíge.
A eleição, realizada na última assembleia provincial, que decorreu da passada sexta-feira dia dia 05, confirmou a confiança das militantes na sua liderança. Apesar das pressões e alegadas manipulações que visavam favorecer outras candidatas, Maria Morança, o resultado demonstrou que a maioria das camaradas optou por dar continuidade ao trabalho iniciado por Teresa Canda.

Tentativas de manipulação
Nos dias que antecederam a votação, surgiram denúncias de favorecimento político e logístico em prol de Maria Morança, apontada como candidata preferida de figuras influentes como José Carvalho da Rocha, Gertrudes dos Santos Gastão e Virgílio Cordeiro.
No entanto, “o plano bateu na Rocha”: as manobras não foram suficientes para retirar Teresa Canda da corrida.
Voto de confiança
A continuidade de Teresa Canda é interpretada como um sinal de resistência e unidade dentro da OMA. As militantes reafirmaram a sua confiança na dirigente, valorizando o trabalho desenvolvido durante o ano político 2024/2025 e rejeitando tentativas externas de manipulação.

A vitória reforça a legitimidade de Teresa Canda como líder da OMA no Uíge e expõe fragilidades nas estratégias de influência de dirigentes que tentaram impor outra candidata.
Reforça o papel das militantes como protagonistas na escolha dos seus representantes, contrariando pressões partidárias.

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