Uíge – A empresa AGROGEST, com foco na agricultura, criou um plano de desenvolvimento para 2018- 2022 que consistirá na promoção empresarial visando o crescimento do sector na província do Uíge, informou terça-feira à Angop o director-geral da organização, Vacheroth Thomas.
Segundo o responsável, o plano contempla os projectos como Centro logístico agrícola, de Apoio ao Empreendedor Rural, agro-forma e o ABC da agricultura que desenvolverão actividades focadas na promoção empresarial e na capacitação dos empreendedores do sector agropecuários.
Disse que o centro de Apoio ao empreendedor rural, promoverá a criação e a aceleração de projectos de investimento agropecuários na província do Uíge através da instalação física dos projectos incubados e outros de investimento que se queiram instalar no na província.
“Promover a transferência de conhecimento e a fixação de novos projectos de investimento, aconselhamento na localização, gestão de projectos, apoio da iniciativa empreendedora e empresarial para dinamizar o sector agropecuários na província”, são outros propósitos do centro de apoio.
Revelou que o centro de apoio ao empreendedor rural, vai igualmente dispor de gestores operacionais capacitados na prestação de serviços de incubação nas áreas da consultoria para os negócios, gestão, economia, assistência na elaboração de plano de negócios e criação de empresas, consultoria jurídica na constituição da empresa e na fase do seu arranque.
Vacheroth Thomas realçou que o plano contribuirá ainda no apoio na captação de fundos nacionais e comunitários, licenciamentos das terras, recursos humanos e contabilidade, permitindo assim o maior apoio ao desenvolvimento do sector agrário e a constituição de projectos de suporte ao sector.
Disse ainda que, a sociedade de microcrédito agrícola tem a denominação de “impulso agrícola” e oferecerá microcrédito produtivo, orientado para empreendedores do sector agrário que já possuem um negócio (formal ou informal) há pelo menos um ano ou a criação de um negócio que dará suporte ao sector agrário.
O processo de avaliação e concessão do microcrédito será simples e ágil, enfatizou, com direito a consultoria técnica e co-gestão com os melhores especialistas do agronegócio da empresa AGROGEST, com visto a garantir uma melhor gestão e crescimento dos produtores.
“É importante ter em conta que o sucesso das iniciativas de microcrédito está intimamente ligado à capacidade de fazer uso do capital social detido pelas comunidades rurais”, disse.
Avançou que a infra-estrutura do Centro logístico agrícola do Uíge, será erguida no âmbito do programa de aquisição de produtos agro-pecuários, que visa dar resposta a reactivação do comércio rural no país e criar um sistema de comercialização organizado no meio rural.
Através do centro logístico, acrescentou, a AGROGEST pretende acelerar as acções de combate à pobreza no seio dos camponeses, aumentar a produção agropecuária, o rendimento das famílias camponesas e impulsionar o desenvolvimento da agricultura, como factor chave para o crescimento económico do país.
Como frisou, a agroforma, uma Escola de Formação e Investigação Agrícola, para o mercado angolano nas regiões sul e Norte, e vai atender as áreas a formação profissional como um instrumento determinante que visa o aumento de produtividade e de ganhos esperados, não pela qualificação dos recursos humanos, só por si, mas pela capacidade de melhoria do desempenho profissional na realização das tarefas.
Considerando a importância da agricultura em Angola, precisou, este projecto propõe a valorização da agricultura e do agricultor, através da escola e da comunicação social, além de favorecer a inclusão social e evitar o êxodo rural. “São ainda objetivos deste projecto contribuir para a preservação do meio ambiente, capacitar, instruir e dar a conhecer a população angolana, em particular da provincia do Uíge, do potencial agrícola e a valorização do agricultor e da agricultura de uma forma interactiva e pedagógica.
O ABC da agricultura é um projecto social da AGROGEST, que visa dinamizar a vida social da população das comunidades rurais e não só.
Via Angop
Deixe uma resposta