
Dikwiza Alfredo|Jornalista
Uíge, 29/05 (Wizi-Kongo) – Clima azedo instaurado no Instituto Técnico de Saúde do Uíge /ITSU, por causa de “amiguismo e da “mixa de 15 mil kwzanzas” que cada aluno paga ao tutor na orientação do trabalho de final de curso, motivou a inclusão de sete (7) elementos como tutores e presidentes de júris, mas eles não trabalham na escola, deixando de fora os efectivos da referida instituição e concomitantemente indignados.
A situação começou no ano transacto e piorou em 2025. Entretanto, a direcção da escola entendeu que os 15 mil kwanzas fariam bem aos bolsos dos seus comparsas, para isso, mesmo sem vínculo contratual com a ITSU são permitidos a tutores e presidentes de júris, afastando para esses efeitos, funcionários efectivos da instituição, com títulos de técnicos superiores em ciências da educação e saúde, violando escrupulosamente o que a lei defende, soube o Wizi-Kongo, hoje, quinta-feira no local.
Em entrevista a este portal (sob anonimato), disseram que, entre os sem vínculo com o ITSU e que aparecerem regularmente como tutores e nas mesas de júris, seis dos quais estão ligados ao ministério da saúde e outro da edução (já na aposentadoria), concretamente, Pedro Miguel, Nzinga Pelenda, Nsingui Nanga, Pricila Matos, Alberto Kingunza, Kiaku Dongala e Maria Muto Cuca, respectivamente.
“Vão dizer que estamos com inveja deles, até aqui está tudo bem, mas agora imagine, eles não trabalham aqui, bem dizer, não dão aulas nesta escola, muito menos são funcionários administrativos, então, como pode alguém nestas condições aparecer apenas para ser tutor ou presidentes de júri, isso não diz alguma coisa?”, questionaram.
Eles entendem que, não teria problemas nenhum com os mesmos serem tutores e presidentes de júris caso tivessem uma ligação contratual com a instituição, mas não tendo, viola escrupulosamente aquilo que a lei orienta no funcionamento das normas institucionais, como por exemplo, o aparecimento como tutor do inspector da saúde, Nzinga Pelenda, tal como os demais, que não possuem sequer um micro-contrato de colaboração na escola.
O Instituto Técnico de Saúde do Uíge, é de égide do gabinete provincial da educação e, é dirigido por Luzayadio José, em substituição de Frederico Carlos João Juliana. Porém, ministra os cursos de “enfermagem-geral”, “farmácia”, “análises clínicas” e “radiologia”, funciona em dois períodos, de manhã e tarde, com 2o salas de aulas, das 24 existentes, pois que, quatro das quais foram readaptadas para outros fins.
Deixe uma resposta