Activistas saem a rua em protesto a governação de João Lourenço

Por Alfredo Dikwiza Uíge, 13/06 (Wizi-Kongo) – Uma organização de activistas cívicos, residentes no Uíge, saem, ás 9 horas, deste sábado, as ruas do município sede em protesto da má governação do presidente de Angola e do MPLA, João Lourenço, com destaque a seca e a fome que afeita a população do Cunene.

Com concentração agendada na rotunda da Bangola do Norte, de fronte do Instituto Médio de Saúde (IMS), a mesma manifestação irá passar nas ruas Industrial, Nzage, Comandante Bula, 1 de Agosto, Agostinho Neto, Comércio, Café, da Avenida do Aeroporto e na rotunda Agostinho Neto, cujo término é a Praça da Independência, locais estes escolhidos por serem de maior fluxo de pessoas, sendo a sua realização é do conhecimento do governo provincial local.

Durante os protestos, frisaram, hoje, quinta-feira, nesta cidade, ao Wizi-Kongo, os activistas De Milunga e Guimarães Canga, ou apenas, “Libertador de Mentes Aprisionados”, que serão ouvidas vozes como “basta a má governação”, “queremos melhores condições de vida”, “baixa a corrupção”, “nepotismo”, “impunidade”, “abuso de autoridade”, “borrucracia nas instituições”, e “prisões arbitrárias”, para o êxito da manifestação serão utilizados meios como megafones e panfletos, bem como gritos, cânticos e assobios.

“Não nos podemos continuar a calar com coisas ruins que vão acontecendo por este país, a exemplo da seca e a fome que afeita a população da província do Cunene, no sul de Angola, sob olhar atento e silencioso deste governo liderado por João Lourenço, que para o pior das famílias angolanas, o elevado índice de desemprego em todo território nacional é gritante. Os hospitais, citaram, estão constantemente com a falta de medicamentos, além do aliado mau atendimento nas mesmas unidades hospitalares, violação dos direitos humanos, perseguição dos activistas, falta de água e energia a nível dos municípios de Angola e nas próprias sedes capitais províncias, vias de acesso lastimável e não só.

“Todo governo do MPLA, começando com o de José Eduardo dos Santos ao actual presidente João Lourenço, continua com a mesma prática de má governação, caso não melhore a sua governação, somos de opinião que João Lourenço se demita do cargo que exerce de presidente de Angola, porque o povo angolano não merece ser enludiddo sempre”, desabafaram os activistas.

Segundo os activistas, exigem que os sectores da saúde e da educação sejam olhados de uma forma diferente e urgente, para que, se consiga reinverter o actual quadro, por serem sectores chaves de desenvolvimento das famílias e do país, em especial, para com isso, se possa garantir o bem estar necessário. Os mesmos solicitaram maior participação da população na manifestação, pois, unidos todos a corrente de grito de descontentamento sobre a má governação se tornará mais forte ainda.

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