
Alfredo Dikwiza|Jornalista
Uíge, 07/05 (Wizi-Kongo) – As comemorações dos 23 anos de paz de Angola, assinalados a 4 de Abril último do mês e ano em curso, não foram tidos e nem achados pelo governo provincial do Uíge, numa clara demonstra de ter ignorado a efeméride que colocou fim da guerra no país/2002, facto que deixou os uigenses indignos e piadas contra o governo local, não se fizeram escapar.
Enquanto o governo provincial ignorou a realização do acto provincial, na sua maioria das administrações municipais, entre as actuais 23 que compõem a província do Uíge, mostram ao chefe, José Carvalho da Rocha, que a data não pode passar despercebida, pois que, merece ser comemorada e com reflexão também, para isso, naquelas circunscrições houve inaugurações de infra-estruturas, actividades recreativas, mensagens de consolidação e muito mais.
A pesar da indignação dos uigenses e das piadas que se fizeram sentir nos últimos dias contra o governo provincial, este, por sua vez, optou manter-se em silêncio sob formas de abafar o caso, uma vez que não tornou público até agora as razões que estiveram na base de ignorar o dia da paz. Porém, em conta do silêncio, deu lugar as especulações que continuam crescer de tom, estando certas ou não.
Na sua história, Angola, viveu décadas de guerra, a primeira é contra o colono português, de 1961/1974 e, seguiu-se da segunda entre os angolanos (civil), de 1975/2002. Entretanto, no dia 4 de Abril de 2002, foi assinado na província do Moxico, os acordos de paz entre o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), duas formações políticas que mais influencias tiveram nesta guerra.
Assim, o 4 de Abril de 2002, tornou-se num marco histórico para Angola e aos angolanos, estando a data aceite no coração de todo povo deste país, como sendo uma das efemérides mais importes de Angola, para isso, todos os anos é comemorado com acto nacional, provinciais, municipais e até comunais, em alguns casos.
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