
Redação|Wizi-Kongo
Uíge, 21/04 (Wizi-Kongo) – A crescente tensão entre jornalistas e o governo provincial do Uíge culminou em uma queixa formal apresentada pelo governo ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), que resultou na audiçãona manhã desta segunda-feira (21). A queixa surge em resposta às reivindicações feitas por jornalistas que denunciam violações de direitos de subsídios de deslocação.
Nos últimos meses, jornalistas de órgãos de comunicação social público na província do Uíge, têm levantado preocupações sobre a falta de condições adequadas para o exercício da profissão, incluindo o não pagamento de subsídios de deslocação nos municípios por parte de autoridades locais.
Segundo a fonte deste jornal, tudo começou no mês de Outubro de 2024, quando o director da comunicação social do GPU, Ismael Botelho, havia contactado os órgãos de imprensa público (TPA, JONAL DE ANGOLA, RNA E ANGOP), para que esses fizessem a cobertura jornalística no município da Nova Esperança (Buengas) que foi chefiada na altura dos factos pela vice-governadora para os serviços técnicos e infraestruturas Helena da Cruz Vieira Dias Pereira em que o governo teria prometido ajuda de custos para três dias o que se concretizou deixando os jornalistas a sua sorte.
Após a visita de trabalho da governante, os jornalistas instam Helena Pereira sobre o referido subsídio, a mesma respondeu o grupo que iria contactar o director da comunicação social do Uíge a fim de resolução do problema que até hoje não veio acontecer.
Os jornalistas reagiram com indignação à queixa do governo, classificando-a como uma tentativa de silenciamento. Em uma declaração conjunta, afirmaram: “Estamos a lutar por direitos fundamentais e não vamos recuar diante de ameaças. A liberdade de imprensa é um pilar da democracia.”
A situação no Uíge continua a evoluir, registando vários protestos da sociedade civil sobre a gestão danosa na governação do José Carvalho da Rocha desfecho que vem abrandando o desenvolvimento da província e falta de oportunidade a juventude.
Há muuto que se fala de governação danosa da província do Uíge. Acho que, a inspecção do estado deveria averiguar a situação para não se criar um clima de caos na província.