AS CRÍTICAS CONTRA O ADMINISTRADOR DO ZOMBO SÃO INFUNDADAS

Por Mpamba Lukumponda

Há dias, numa das páginas mais visitadas nas redes-sociais, o administrador municipal de Makela do Zombo foi alvo de crítica, quanto a sua gerência no caso da ponte sobre o rio Tau que liga as comunas do Béu e Sacandica que desabou, os camiões que vão em Sacandica nesse momento não estão a passar.

Sobre a ponte e outras matérias em causa é importante lembrar que o cargo de Administrador municipal não é de um turista, como foi qualificado, mas é uma responsabilidade de servir e representar a população, este é o esforço que ele faz.

O facto de ele ter familiares ou conterrâneos em cargos não significa que ele não tenha a capacidade de resolver problemas ou tomar decisões justas e eficazes para todos os habitantes do município, porque a nomeação de um familiar não tem nada haver com familiarismo, se a pessoa é competente e sabe fazer bem as tarefas que lhe são incumbidas, assim não existe erro nenhum.

Além disso, é injusto generalizar que o administrador municipal não merece administrar o município de Makela do Zombo porque cada pessoa tem o direito de ser avaliada por suas acções e competências, e não por sua origem ou conexões pessoais, o referido texto publicado nas redes-sociais incita o ódio e é provocado por inveja. Quanto à situação da ponte do rio Tau, é uma questão de prioridade e urgência.

O administrador municipal pode ter o plano de tomar medidas imediatas para garantir a segurança dos moradores e a continuidade do transporte na região. Mas pode houver falta de recursos, por exemplo, ocusto de pavimentar 1 km de estrada pode variar dependendo de vários factores, como o tipo de pavimento utilizado, a profundidade da camada de pavimento, a complexidade da obra, o custo dos materiais e equipamentos necessários. Custo de pavimentar 1 km de estrada pode variar de algumas centenas de milhares a alguns milhões de Kwanza, dependendo dos factores mencionados acima.

Os munícipes precisam entender e compreender que existe projectos de competência do governo central e não de administração local. Imagine que uma administração recebe de vez em quando 25 milhões de Kzs, só 1 Km de estrada custa mais do que isto.

Os 25 milhões de Kzs que o administrador recebe do OGE é para os seguintes sectores da educação, da saúde e outros factores cruciais. Por fim, é importante lembrar que a avaliação de um cargo ou de uma pessoa não deve ser baseada em opiniões subjetivas ou generalizações, mas em factos concretos e acções comprovadas.

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