A subida de preços de frango e peixe fresco assusta famílias uigenses

Por Alfredo Dikwiza

Uíge: – A subida exporádica dos frescos de um dia para o outro, concretamente, peixe e frango, deixa assustado as famílias da região, principalmente as de camada baixa. A sardinha (lambula), peixe mais barrato, entre os demais, encontra-se fixado nos valores de 8.000.00/7500.000.00, contra os 4500.000.00/5.000.00, práticado anteriormente, enquanto o carrapau, outro peixe bem apreciado na região, saiu dos 11.000.00 para os 13 e 15.000.00.

Segundo uma ronda efectuada hoje, quinta-feira, nesta cidade, pelo Wizi-kongo, nas demais câmaras existentes, nomeamente, rua Industrial e na Ferra, observou preços iguais de um lado ao outro, facto que vai deixando abalado as famílias, por estas estarem a perder o “terreno”, cada vez mais, nas compras. A caixa de coxa, deixou de ser comercializada no valor de 4.500kzs passando para 6.500 a 7.000kzs, já a costeleta e galinha rija dispararam dos 8 e 9 mil kzs, para 11.500 mil kzs e 13.500 mil kzs, respectivamente.

“Há cada dia que passa estámos a ser ofuscadas pelo governo e seus colaboradores, que são os empresários, porque não é normal os produtos nacionais começam a ser vendidos a preços de amarrar os dentes, sabendo que boa parte das famílias são de renda baixa e, os famosos salários da função publica, a quem já andam para fazer -se face ao poder das compras, como é que fica assim as coisas subirem desta maneira e ninguém de direito dã cara para defender o povo”, desabafou a compradora Maria Pedro Mateus.

Paula Alexandre, revendedora, considerou ser absurdo e uma falta de vergonha, ver o angolano a ser massacrado desta maneira em próprio país, num olhar atento dos homens vestidos de fatos e gravatas, “que governo é este, que se diz governar o povo, mais não consegue simplificar a vida do povo, antes, o lambula, peixe mais barrato para nós pobres custava 2000kzs e, hoje, passar para os 8000kzs, isto não é normal, alguma coisa não esta bem”.

Por sua vez, um dos gerentes das câmara da Ferra, cujo nome não quis que fosse citado, argumentou que a subida dos preços têm haver por dois motivos, primeiro por tratar-se de muita procura e pouca oferta, enquanto o segundo pelo facto de muitas empresas terem falido, tendo causado um vázio maior no seio dos consumidores.

 

Wizi-Kongo

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