Por Alfredo Dikwiza|Jeremias Kaboco
Uíge, 22/04 (Wizi-Kongo) – O Instituto Técnico de Saúde do Uíge, inaugurado em Setembro do ano transacto/2023, sofreu há duas semanas de uma autêntica sabotagem que originou no desaparecimentos de todos os microscópios instalados naquela instituição de ensino, num abrir e fechar do olho, cujas investigações estão em curso a cargo do Serviço de Investigação Criminal/SIC local.
Trata-se de cinco (5) microscópios roubados no ITS que pertenciam os laboratórios de “biologia” e “analises clinicas” e, cogita-se que seja uma acção devidamente planificada com todas as medidas, pois que, não se arrombou as portas e, sim, foram abertas com as chaves de uso nas mesmas portas, cujas chaves têm estado sob responsabilidade das coordenações.
Segundo a fonte, inicialmente, a escola operava apenas com dois microscópios, dos que haviam sido inaugurado com eles, a posterior a direcção do intitulo liderado por Frederico Carlos João Juliana, fez a requisição de mais três microscópios, elevando assim, para cinco, o número total de microscópios que existiam na ITS e são estes que, igualmente, foram roubados.
Ninguém sabe até aqui o paradeiro dos microscópios e, inicialmente, o assunto esteve a ser gerido com cálculos e cautelas para não chamar muita atenção da maioria, mas com o andar do tempo e não tendo se achados os prevaricadores e os meios roubados, despertou até os menos atentos no sumiço dos equipamentos, soube, hoje, segunda-feira, o Wizi-Kongo, de fontes bem posicionados dentro do ITS.
A fonte assegurou que, depois do desaparecimento dos microscópios, foi accionado os órgãos policiais, concretamente, o Serviço de Investigação Criminal e que respondeu a altura, estando neste momento as investigações em curso e que aguarda-se que os microscópios sejam achados e repostos na instituição, por fazerem parte de ferramentas indispensáveis no processo de ensino e aprendizagem dos futuros técnicos de saúde.
Instituto Técnico de Saúde do Uíge sem energia eléctrica
Inaugurado em Setembro de 2023 pela ministra da educação, Luísa Grilo, o referido instituto, parece não ter sido bem-vindo, uma vez que, passados estão mais de seis meses, não dispõe de corrente eléctrica, mesmo os fios que dão acesso a centralidade do Kilumosso, terem passado por décima do tecto da instituição, o que tem dificultado bastante o real funcionamento do mesmo naqueles serviços que só podem ser exercido a base de energia eléctrica.
Para se arremedar da carência da falta de energia eléctrica, recorre-se a um grupo gerador e que consome 400 litros de gasóleo em oito horas de funcionamento, o que, de igual modo, eleva os custos da escola na compra do gasóleo todos os dias, numa situação que é do conhecimento do governo provincial do Uíge e do gabinete da educação local, mas que até aqui, não se dignaram em resolver este problema.
E, segundo apurou este portal, aquém aponta a culpa a ministra da educação, Luísa Grilo por ter aceite inaugurar um instituto aquela dimensão sem ter tido a corrente eléctrica da rede geral e, nalgumas vezes, recorre-se as casas de fotocopiadoras para reproduzir as folhas de provas e os expedientes dos alunos e não só, ou até a casa do director da instituição.
Orçamento mensal da ITS são 500 mil kzs
Quinhentos mil kwanzas (500.000,00), por mês, é a verba destinada ao Instituto Técnico de Saúde do Uíge, mas que para se ter esse dinheiro a disposição do instituto, leva um período correspondente há três ou cinco meses, complicando, por isso, muitas vezes como dar respostas as necessidades diárias na instituição.
Tal situação, espera-se que seja revertida no mais rápido possível de tempo com vista a facilitar o funcionamento saudável da instituição, bem como a resolução do problema da energia da rede a ser instalada na escola.
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