Governador quer mais acções para melhoria do ensino

GOVERNADOR DO UÍGE, PINDA SIMÃO FOTO: DOMINGOS NICOLAU

Uíge- O governador provincial do Uíge, Pinda Simão, defendeu hoje, segunda – feira, a promoção de mais acções para melhoria da qualidade do ensino e do processo de aprendizagem.

Realizado pelo Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação em Angola, o estudo visou colher contribuições da sociedade sobre as mudanças que devem ser inseridas nos currículos da educação pré-escolar, do ensino geral e da formação de professores, tendo em vista a melhoria da qualidade educativa.

A pesquisa objectivou também captar opiniões da sociedade em relação as mudanças necessárias para garantir uma melhor relação entre o ensino e a aprendizagem na materialização do currículo nacional.

Apreender as perspectivas da sociedade sobre as mudanças necessárias nas práticas avaliativas actuais, de modo a melhorar a qualidade da relação entre os processos de ensino e da aprendizagem, constituíram igualmente propósito do estudo.

Ao pronunciar-se na abertura da apresentação do relatório final do Inquérito Nacional sobre Adequação Curricular em Angola (INACUA), Pinda Simão considera necerssário que os intervenientes do processo, nomeadamente alunos e professores participem afincadamente na construção da reforma educativa.

Disse que a reforma educativa vigente no país trouxe um conjunto de situação referentes as condições da realidade social actual, como técnica e profissional, sobretudo o modus da sua implementação, cuja adequação e correcção deve ocorrer de forma pontual.

O governador apontou a necessidade de formações constantes do pessoal do sector da educação, implementação de mais conteúdos para o sistema do ensino e aprendizagem para o desenvolvimento do sector da educação no país.

Já no Cuanza Sul o director provincial do gabinete da Educação, Carlos de Brito Pacheco, afirmou que o novo plano curricular servirá de instrumento para a melhoria do ensino e aprendizagem em Angola.

O inquérito, adiantou, foi de harmonização das exigências de um currículo nacional com necessidades de atender as especificidades locais, através da contextualização e da recontextualização dos saberes universais com recurso à integração curricular.

Segundo Carlos de Brito Pacheco, a reforma educativa tinha quatro objectivos: expandir a rede escolar, melhorar a qualidade do processo de ensino aprendizagem, reforçar a eficácia do sistema educativo e melhorar a qualidade do sistema de educação.

Adiantou  que é necessário adequar o desenvolvimento curricular, com a realização da teoria e prática do processo de ensino e da aprendizagem na escola, tendo em conta o respectivo contexto e justificação político social.

Enquanto no Cuanza Norte, o vice-governador para o sector de infra-estruturas, Mendonça Luís, enalteceu a iniciativa do sector da educação e defendeu o empenho abnegado dos docentes e quadros para o alcance dos objectivos traçados.

Na Lunda Sul, o chefe de departamento de Investigação Educacional do INIDE, José Amândio, disse ser fundamental os técnicos do sector dominarem os instrumentos.

O responsável frisou que o Ministério da Educação vai implementar, a partir do ano lectivo 2022, um novo plano curricular, com programas, livros escolares, guias de professores e de materiais de avaliação actualizados.

Segundo o coordenador nacional do referido inquérito, Amílcar Gonçalves, entre as sugestões que deverão ser incluídas nos novos manuais curriculares a serem introduzidos a partir de 2022 está a necessidade da avaliação periódica do rendimento académico dos alunos.

Avançou que o sector pretende implementar novos paradigmas, com ênfase às teorias socio-construtivistas de aprendizagem, que atribuem ao aluno a condição de sujeito activo, participativo e crítico no processo de ensino e aprendizagem.

Apontou como actuais debilidades as que se prendem com a fraca capacidade dos alunos de lidar com a resolução de simples problemas ou exercícios matemáticos, assim como as insuficiências em leitura.

Via Angop

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