Recém-nascida de sete meses encontrada abandonada na lixeira

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Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 20/07 (Wizi-Kongo) – Uma recém-nascida com tempo de vida de sete meses, foi encontrada abandonada na lixeira com vida, neste domingo (19), no bairro Zulu Mongo, município do Songo, 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, soube hoje, segunda-feira, o Wizi-Kongo, fonte do hospital local.

Infelizmente, hoje, segunda-feira, a referida criança acabou por deixar o mundo dos vivos, isto é, na maternidade do hospital municipal onde se encontrava a receber os cuidados médicos, como conta uma das enfermeiras em serviço ouvida pelo Wizi-Kongo, Maria Margarida “a criança nasceu bem e quando chegou aqui no hospital, neste domingo, foi devidamente atendida, mas hoje, às primeiras horas do dia, a criança começou por apresentar sinais de paragem respiratório, sangramento nas narinas, na boca e às 10 horas, acabou por falecer”.

No local, isto é, no bairro Zulu Mongo, o Wizi-Kongo, soube que a descoberta da recém-nascida na lixeira foi possível quando duas crianças que caçavam ratos, viram a recém-nascida a mexer, depois que darem conta da existência do ser humano no local, correram a casa e chamaram os mais-velho, que, vieram remove-la para a maternidade do hospital municipal, cuja autora do acto até no momento não foi identificada.

Manuel João, um dos meninos que encontrou a recém-nascida na lixeira disse que “nós estávamos a caçar ratos com o meu amigo e ao aproximar no sítio onde tinha ratos, perto da lixeira, deu-se conta que havia uma coisa a mexer e fugimos, mas fomos chamar os mais velho e quando chegaram no local, notaram que era uma criança em vida”.

Revoltado pelo acto de abandono da criança na lixeira, Manuel João, pediu as mulheres mais responsabilidades e, aconselhou, em seguida, que, para quem não estiver a altura de gerar filhos, melhor usar os métodos que a medicina oferece para a prevenção.

Kongo André, psicólogo, aconselha a necessidade tão logo for encontrada essa mulher, ser submetida a um tratamento psicológico apurado, embora do que ela fez não ser o certo, pois que, entende, este especialista que, “não foi por acaso que uma mulher gera um filho e abandona-a com vida, alguma coisa deve estar por detrás disto e, é, necessário que os factos sejam bem apurados e depois esclarecidos, com vista ajuda-la, no seio familiar e social”.

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