Francisco Narciso Cobe, escritor, médico e linguista angolano

Francisco Narciso Cobe é médico e linguista, nasceu no Bembe, província do Uíge, Republica de Angola, em 11 de janeiro de 1944. Frequentou a escola primária Evangélica (B.M.S.- Baptist Missionary Society) do Bembe (1952-1958) e lecionou nas Escolas Rurais do Nsangi (1958-1959) e do Nkau (1959-1960), naquele país africano.

Com uma bolsa de estudo oferecida pelas Igrejas Evangélicas Canadianas e Americanas, estudou em Sona Bata (Ciclo de orientação, 1962-1964) e Sona Mpangu (Humanidades Científicas 1964-1968), no Congo-Kinshasa, atual República Democrática do Congo.

Foi professor de Francês e de Matemática em Sona Mpangu, tendo iniciado estudos de medicina em Luluaburgo (Kananga) e na Universidade Lovanium (Kinshasa) que viria a concluir na Alemanha, nas Universidades de Giessen e de Frankfurt e ainda os estudos de Romanística com mestrado pela Universidade de Frankfurt am Main.

Posteriormente, trabalhou em vários hospitais e serviço de seguro de saúde alemães. Atualmente é médico consultor.

Enquanto estudante em Sona Mpangu escreveu e publicou uma brochura de 44 poemas, em Francês, intitulada “Essai poétique”. Alguns poemas viriam a ser publicado no jornal da escola “Boussole” (Bússola).

É ainda autor de um ensaio intitulado “Escravos africanos no Brasil no século XVI (1989), ainda não editado, e de um breviário de termos médicos em alemão, também não editado – Medizinische Abkurzungem (Abreviaturas médicas), 2001−, mas em uso, em edição digital, na repartição hospitalar dos serviços de seguro de saúde na região de Fulda (AOK, Estado de Hesse) desde 1998, na Alemanha.

É autor do diccioário de NOVO DICIONÁRIO PORTUGUÊS-KIKONGO, actualmente em comercialização.

Cobe argumenta que “como todas as línguas do mundo, o Kikongo tem a sua história, que não é o tema deste novo Dicionário Português-Kikongo. Língua viva, o Kikongo continua a se desenvolver e está apta para integrar termos técnicos de qualquer domínio (medicina, justiça e matemática); assim “crescem” as línguas ditas vivas”, sentencia o Professor.

Extrato do inzotumbansi

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