Por Makunza Tungo Tony Sofrimento
Está aí, a entrada, imponente!
Sentinela!
Marcando o limite entre o selvagem betão e a natureza pura. Das suas raízes profundas brota a seiva que alimenta a frondosa folhagem. Guia os perdidos e orienta para o poderoso sobado.
Das raízes agredidas, vertem lágrimas qual rio puro de água límpida. Dos seus troncos nascem folhas que cobrem o manto verde ao redor e a frescura de uma sombra completa. Mística, protectora, inibe a entrada de ímpios visitantes nocturnos.
O feiticeiro da árvore não deixa nem sair ou entrar as maldosas almas que vagueiam.
O Pau do Feiticeiro, protege.
Dá poder aos espíritos satânicos para uns e devolve o Poder Ancestral a outros.
Símbolo, identifica a gente é confere poder.
O Manza e o Lweka que a seus pés nascem, inundam os vales com água santa que mata a sede e alimenta os campos. Dão sustento.
O Rómulo que vizinho era e o Kabiba que reinava, se foram e o Pau ficou, jovem centenário.
Mais que a noite, ninguém sabe dos segredos da misteriosa árvore que de feiticeira, somente o poder e a presença.
Deixe uma resposta