A lei eleitoral anda armadilhada- diz presidente da UNITA

Imagem: Wizi-Kongo, Adalberto Costa Júnior, Presidente da UNITA em entrevista aos órgãos de imprensa.

Por Jeremias Kaboco / Alfredo Dikwiza

Uíge, 11/03 (Wizi-Kongo) – Para quem é atento nota devidamente que a lei eleitoral anda armadilhadas, porque qualquer perspectiva separados, é, dar uma promoção na continuidade do regime no poder, pelo que um angolano patriota e consciente, hoje, sabe que “devemos-nos” juntar para fazer uma alternância que sirva Angola, uma alternância onde quem pensa diferente que seja do MPLA ou não, é, também respeitado, protegido e incluído no contexto do desenvolvimento, disse, no Uíge, Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA.

Depois de questionado em conferência de impressa na saída do encontro de cortesia com o governo provincial do Uíge, sobre o segundo encontro tripartido (UNITA, BD e PRA-JA), Adalberto Costa Júnior, respondeu, “é uma manifestação clara do âmbito para o movimento de alternância, nós viemos dialogando desde o congresso que aproveitou a constituição de uma ampla frente democrática com a sociedade e com os partidos para efectivamente realizar a alternância”.

Para ele, em comemoração do 55º aniversário do seu partido (13/03/1966), irá fazer uma intervenção acima de tudo de partilha e histórica, “devem ter reparado” que os acompanhantes são jovens e alguns nasceram depois dos acordados de paz/2002 e, é responsabilidade da UNITA de partilhar os conhecimentos e a realidade do país, bem como aproveitar actualizar agenda política do partido, tendo admitido, que, a recepção foi fantástica da maneira como os militantes e a população afluiu às ruas no sentido de ver e integrar a caravana da UNITA.

“A UNITA encontra-se bem mais temos estado acompanhar o crescimento deste partido a nível do país com muita adesão, mas não estamos a viver dos melhores momentos no dialogo institucional, porque o país que temos têm na sua constituição numa democracia plural e, nos últimos tempos, tem acabado por matar os institutos da pluralidade democrática, mas nós incentivamos sempre para recuperação, nunca é tarde para nós colocarmos uma imprensa na pluralidade, na dialéctica, no contraditório, no respeito a diferença e não apenas ao serviço do partido”, justificou.

Imagem: Wizi-Kongo, visita de cortesia do presidente da UNITA com o governador provincial.

Há sempre tempo para melhorar, observou, e também há situação da própria crise que o país enfrenta, é, grave, mas todos seguramente “seremos” melhor para abordar essa crise do que menos, precisando a este nível dar importância ao diálogo. Entretanto, reforça, que a UNITA têm estado a cumprir com a sua estruturação e com uma organização interna e aguarda o pleito eleitoral para alternância do poder.

Hoje, admite, a alternância foi visível à entrada do Uíge, com uma absoluta necessidade imperativa de “termos” essa alternância no país, por mais que isso não seja de acordo com quem é do MPLA, as democracias funcionam com alternância do poder. Pra isso, aconselha, há que ter aqui a perda do medo, da arrogância, o abraço da democracia, porque em circunstância normal ela já teria ocorrido e, hoje, o angolano tem uma esperança enorme no futuro, que, ela passa na mudança do poder, claramente.

“O presidente da república disse para reactualizar a constituição, mas não perguntou a sociedade civil, muito menos auscultou os partidos políticos e, não deveria ser essa atitude porque eleve deve pensar como sendo represente de todos os angolanos e não apenas do MPLA, infelizmente, porque isto é mal, uma vez o país por ser de todos”, rematou, Adalberto da Costa Júnior..

Imagem: Wizi-Kongo, massa militante na recepção do líder dos maninhos.

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