Uíge – O Simpósio Teológico, que marca as comemorações dos 50 da erecção da Diocese do Uíge e do seu Bispo Emérito, Dom Francisco de Mata Mourisca, foi aberto hoje, quinta-feira, no Cine Ginásio desta cidade, com abordagem de diversos temas que reflectem a actividade desenvolvida pelos diversos agentes da pastoral no decurso do período.
O encontro decorre na presença do Núncio Apostólico de Angola e S.Tomé, Dom Petar Rajic, do Bispo do Uíge, Dom Emílio Sumbelelo, do Bispo Emérito do Uíge, Dom Francisco de Mata Mourisca e demais Bispos e Arcebispos da CEAST.
Ao desejar boas vindas aos presentes, o coordenador do Jubileu dos 50 anos da diocese, padre Tomás Maimba fez uma incursão sobre as acções desenvolvidas pelos diocesanos em prol do jubileu, cujo encerramento acontece domingo, dia 23 de Abril corrente.
Na ocasião, o padre Pedro Fuando Paulino esclareceu as ideias chave do encontro, destacando ser momento de reflexão centrada na evangelização na Diocese e os desafios em relação com o mundo actual.
Do tema, “a experiência de um missionário”, do pároco de Maquela do Zombo, padre Mariano Rampazzo, apresentado no I painel, o religioso diz ter percebido que ser missionário é tornar-se garante e testemunha operativa do espírito que guia a igreja.
Para si, o sentido de pertença à Diocese permite agir como seu agente, assim como conhecer e apresentar-se ao ordinário do lugar, deve ser um caminho através do qual se pode ser bom missionário.
Padre Mariano Rampazzo recorda que para um missionário ser eficaz e alcançar êxitos na sua acção pastoral, em todos os tempos, deve primar em conhecer a língua local do povo a evangelizar, comer da sua comida, bem como ter domínio dos acessos humanos e materiais.
“Com sabedoria orante o padre Mariano conseguiu defender a missão católica de Makela do Zombo dos eminentes bombardeamentos e ao mesmo tempo pode evitar a morte de milhares de populares refugiados na mesma missão”, sublinhou no local.
Como disse, o maior segredo para que um missionário defenda uns e outros era mostrar-se amigo da pessoa humana.
Participam do simpósio teológico, promovido em prol dos 50 anos da criação da Diocese do Uíge e do seu Bispo Emérito, bispos da CEAST, sacerdotes religiosos e diocesanos, irmãs consagradas de diversas congregações, leigos comprometidos na pastoral e convidados.
Via Angop
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