Uíge – A dedicação e o espírito de sacrifício dos angolanos no processo que culminou com a proclamação da independência nacional, a 11 de Novembro de 1975, foi destacada hoje (sábado), na província do Uíge, pelos administradores municipais.
Em declarações à Angop a propósito da efeméride, os administradores municipais fizeram uma incursão a história de Angola desde a luta pela independência até ao processo tendente ao desenvolvimento do país, passando pela paz e reconstrução nacional.
A administradora municipal do Bungo, Rosa Pedro Garcia, lembrou que a independência do país resulta do derramamento de sangue de muitos angolanos, porquanto o país colonizador (Portugal) não pretendia, livremente, dar a liberdade.
“Não podemos falar da independência, sem recordar a acção dos nacionalistas e heróis do 4 de Fevereiro que pegaram em catanas, paus e machados para atacar as prisões e libertar os compatriotas que, na altura, tinham a visão de liberdade para o país”, disse.
Referiu que ao comemorar-se o 42º aniversário da auto-determinação do país, os angolanos devem preservar a paz, as conquistas já alcançadas nos mais variados domínios e os bens disponibilizados pelo Executivo, para a melhoria das condições de vida da população.
Corroborando da ideia, o administrador municipal do Maquela do Zombo, Benji Moco Henriques, considera a independência um marco histórico para os angolanos, e não só. “Ganhamos a nossa auto-determinação e, como nação e um povo, hoje decidimos o nosso destino”.
Já a administradora municipal do Bembe, Maria Manuela Cardoso, destacou a bravura dos angolanos na luta pela integridade da pátria, referindo que o primeiro Presidente da República Popular de Angola, António Agostinho Neto, soube interpretar os anseios do povo e envidou esforços para o bem da população.
Por seu turno, a administradora de Mucaba, Maria Cavungo, falou do espírito de unidade dos angolanos na luta pela conquista da independência nacional.
Recomendou aos angolanos para continuarem a primar pelo princípio do amor, do perdão e da reconciliação, para reconstrução do país.
Em termos de ganhos da liberdade, falou da construção de diversas infra-estruturas, da livre circulação de pessoas e bens, assim como a melhoria das condições de vida.
Na sua óptica, a independência é uma conquista política que se consolida nos planos económicos, sociais e culturais.
No quadro da independência, decorrem na província palestras, maratonas musico-culturais, sessões de teatro, quadrangular de futebol 11, assim como visitas a locais históricos e turísticos.
Via Angop
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