Administradores municipais assumem existências de comunidades que padecem de tudo por um pouco

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Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 28/08 (Wizi-Kongo) – “Existem comunidades pobres que ainda sofrem com dificuldades de consumir água, filhos fora do sistema de educação e comunidades que padecem de várias doenças”, assumiram hoje, quarta-feira, nesta cidade, os administradores dos 16 municípios da região, durante a abertura da primeira reunião do conselho de auscultação das comunidades/2019.

A reunião realizada na sala de conferência da caixa social das Forças Armadas Angolanas (FAA), proferido no discurso de abertura pelo administrador municipal do Uíge, Emílio de Castro, juntou na mesma mesa os 16 administradores municipais, para com o mesmo fim debaterem as questões que as comunidades da região enfrentam no seu dia-a-dia, onde foi ressaltado os programas de combate a fome e a pobreza, bem como o programa integrado de intervenção nos municípios.

Sob responsabilidade de anfitrião, fazendo as hostilidades de casa, Emílio de Castro, começou por dizer que “o governo deste país concedeu um plano de Combate a Fome e a Pobreza, este programa é sinal de que o governo sabe que existe comunidades pobre que ainda sofrem com dificuldades de consumir água e filhos fora do sistema de educação”.

Também, continuou, existe comunidades que padecem de várias doenças, tudo isto conjugado, certamente, o governo achou criar o Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM), e, admitiu, o administrador do Uíge, essa reunião faz entender de que o desafio é maior e em comum melhor se pode encontrar formas para resolver os demais problemas.

Segundo ele, lembrou que no dia 2 de Agosto do mês e ano em curso, todos os administradores do Uíge completam seis meses neste novo mandato desde que foram empossados para estes cargos e, que, neste período passaram por fases muito difíceis, como por exemplo a adaptação nas circunscrições de trabalhos, acções de formações, entre outros problemas. Para o efeito da primeira reunião do conselho de auscultação das comunidades/2019, foi direccionado em duas partes.

Assim, a primeira parte da reunião tratou de temas relacionados na “perspectivas a serem realizadas de Setembro a Dezembro/2019”, “plano de acções a serem realizadas durante o ano de 2020 nos vários domínios”, “cabimentação financeira de Janeiro a Agosto de 2019, sua aplicabilidade”, “programa de combate a fome e a pobreza”, “PIIM 2019/2020”.

“Estado actual dos edifícios da cidade”, “plano urbanístico e cadastro de espaços do município”, “arborização do município”, “expansão da rede de abastecimento de água nos bairros”, “sobre o processo de ensino e aprendizagem no município”, “sobre a saúde no município”, também fizeram parte da primeira, onde cada tema foi detalhado por indivíduos diferentes.

Para a segunda parte, debateu temas ligados como “venda nas ruas e passeios”, “construção anárquica e vandalização dos bens público ”, “demolição e colagem de publicidade em locais impróprios”, “recuperação dos espaços verdes”, “estado actual dos cimenteiros e sepultamentos dos cadáveres”, “situação dos mercados e feiras, bem como as lojas do complexo do Mbemba Ngango”, “conflitos sobre superfícies de terras”, “poluição sonora”, “transcrições administrativas, “situação operativa no município”, “sinistralidade rodoviária” e “operação resgate”. A referida actividade que contou com a participação de membros religiosos, tradicionais, entre outros, começou e terminou hoje, depois dos debates dos diferentes temas em análise.

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