Por Abelardo Domingos
Uíge, 19/01 (Wizi-Kongo) – As águas de fezes que saem do mercado Shoprit, no bairro Kakiuya, na cidade do Uíge, concretamente, por detrás da antiga fábrica de vinho de marca SIFAL, estão a retirar, há quase dois anos, o sono aos moradores daquela circunscrição, devido das mesmas escorrerem a céu aberto.
Através desta situação, os moradores naquela periferia mostram-se preocupados e agastados com isso, pois que, essas águas não passam por um sistema de esgoto fechado, mas sim, aberto, causando com isso, a produção de mosquitos, mal cheiro e automáticamente afectando o ar, bem como impedindo a passagem dos moradores, por ser um dos caminhos de trajectória diária.
Segundo os moradores do Kakuiya ouvidos hoje, domingo, pelo Wizi-Kongo, disseram que desde o ano passado que um grupo de cidadãos que ali residem, foram ter com a direcção da Shoprit, o mesmo gesto foi repetido este ano, mas a referida direcção desta empresa comercial, nem na primeira e muito menos na segunda, resolveu este problema.
“Os responsáveis da Shoprait estão despreocupados com o nosso bem-estar e das nossas crianças, aliás, as crianças e outras pessoas para irem a escola saltam as águas daquelas fezes que cheira muito mal, a rua onde essas águas de fezes escorrem, é um local de brincadeira das nossas crianças”, observaram.
Como asseguraram, as fezes interditaram boa parte da rua e, quando chove é um “Deus nos acuda”, por vezes, “ficamos reféns devido as águas normais que se misturam as das fezes e temos que aguardar dias até secar um pouco para saírmos, é triste demais”, lamentaram.
Na vôz dos gerentes da Shoprit para área administrativa e de recebimento, Basílio Vilinga e Adilson João, ao falaram ao Wizi-Kongo admitiram ser do conhecimento da direcção do referido mercado, a situação das fezes que ai sai e que afecta a vida dos moradores, tendo acrescentado que o assunto faz parte na agenda da empresa dos problemas por resolver.
“Ainda em Dezembro, solicitamos a direcção central em detrimento das constantes reclamações dos moradores, pois não é de competência nossa resolver este problema, mas comprometemo-nos em voltar a solicitar os órgãos superiores da empresa”, avançaram, os gerentes.
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