As vendas na rua Industrial voltam acontecer aos olhos de todo mundo

Por Filipe Nkosi

No passado dia 07 de Maio de 2018, ou seja pouco menos de 2 semanas a cidade do Uije ou pelo menos parte dela despertou atonita e em alvoroço tudo porque na calada da noite (ao que consta) como se não tivessem o poder, os fiscais da Administração municipal do Uije destruíram as barracas ao longo da Rua Industrial, onde mulheres e homens comercializavam diversos produtos. Segundo fontes bem posicionadas no local informaram que na manha do dia 7, as mulheres montaram barricadas na estrada e impedia a normal circulação de pessoas, automóveis e motociclos. Para por cobro a situação foi chamada no local a PIR (Policia de Intervenção Rapida) e também da Ordem Publica que conseguiram afugentar aquele emaranhado de gente que la se encontravam, protestando contra aquele ato.

Eu pessoalmente entendo que o ato de venda na rua ao lado dos armazéns constitui perigo a solta para os automobilistas e os transeuntes, ate mesmo para os vendedores para alem de constituir uma concorrência desleal com os grossistas da zona e naquela altura eu comentei o seguinte, na pagina do “mbuta mutu” Sebastião Kupessa Muana Damba:

“Esta solução é paliativa, porque se atacou os efeitos e não atacaram as causas. Alguém já perguntou porque é que aquelas pessoas fazem vendas naquele local? Há um facto que é importante realçar é que para alem de todos os riscos de saúde, rodoviário também faziam concorrência desleal e parece que alguns grossistas já reclamavam por causa disto na medida em que os grossistas pagam impostos e os “ambulantes” não pagam nada e vendem os mesmos produtos na porta dos grossistas com os mesmos preços!
Mas o despejar das pessoas ali constitui simplesmente o atacar dos efeitos, deveriam começar simultaneamente a atacar as causas – falta de formação profissional de qualidade, falta de novos postos de trabalho dignamente remunerados, falta de promoção de surgimento de novas empresas; E o efeitos – risco rodoviário, concorrência desleal, eventual falta de qualidade e higiene dos produtos, assaltantes. Como se pode ver, nós aplaudimos as medidas mas mostramos o caminho para melhorar, e neste caso e como se pode ver inverteram a pirâmide!”

Foram incluso utilizados os Escuteiros para recolher aquele lixo todo, um fardo para aqueles meninos que de facto não concordo; Naquele mesmo dia havia passado na zona em causa, tivera ido a busca da minha companheira que acabara de realizar compras num dos armazéns e de facto o clima que se vivia era realmente salutar, porque se podiam fazer manobras com toda a segurança possível e sem temer por qualquer sinistro ligado ao mau uso do local.

Hoje voltei a passar por la no mesmo horário como fizera no passado dia 7 de Maio, e embora o cenário ainda não é semelhante dos dias anteriores ao do dia 7 de Maio, mas em boa verdade já caminhamos para o mesmo. Voltaram a vender naquela zona, fazendo a concorrência desleal aos grossistas e etc… e como eu dissera antes: aquela era uma solução paliativa, onde atacaram os efeitos e ninguém se lembrou de atacar as causas. Causas estas que são bastante profundas, e para citar algumas, começo dizendo: A falta gritante de emprego, a falta de uma formação profissional qualificante, a falta de surgimento de novas empresas etc…inverteram de novo a pirâmide!

Comentário

1 Comment

  1. A sua saúde é a verdadeira riqueza q tens, quem vende e quem compra na rua devem saber que estão a prejudicar-se. Tempo de mudar de atitude para que possamos viver saudavelmente. Lutoma sala. Yambula vo Nzambi à Mfumu KIMBANGU Mvuluzi kakala yetu.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*


Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.