Barreiras da PN impede manifestantes chegaram aos pontos chaves da cidade do Uíge

Por Alfredo Dikwiza
 

Uíge, 23/02 (Wizi-Kongo) – A manifestação realizada neste sábado, que visava mostrar o desenvolvimento ao governador do Uíge, Pinda Simão, não foi cumprida de acordo com o pretendido, concretamente, nas rotas traçadas na carta, através dos impedimentos que os efectivos da Polícia Nacional local, colocaram perante os marchantes.

Fala-se, concretamente, das barreiras colocadas no largo do governo provincial, na rota da rotunda do Songo, bem como nas imediações da paragem do Songo, este último local, tudo porque o governador encontrava-se reunido na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA), segundo deu a conhecer em exclusivo ao Wizi-Kongo, o portal voz das manifestações sucessivas, o activista cívico, Leo Paxi Kenyatta. Ainda assim, disse o porta voz, que a mensagem foi bem passada da melhor forma possível, sendo que a olho nu ficou claro a forma como é que a comunidade nacional e internacional abraçou a informação.

“Na verdade não esperávamos aquela moldura humana que apareceu nas duas marchas, a primeira iniciada nesta sexta-feira e a outra de hoje, tudo porque já estamos acostumados participar nós mesmos os activistas, mais desta vez foi diferente, o povo uigense despertou-se e não quer mesmo o Mpinda Simão nesta província como governador”, rematou. Instado sobre um possível incidente durante as manifestações, Leo Paxi Kenyatta, sem poupar palavras afirmou não ter acontecido incidentes em termos materiais e humanos, tendo realçado apenas o impedimento causado pela Polícia Nacional na em certas ruas por onde a mesma estava prevista na carta.

“Por outro, na última manifestação, refira-se a de hoje, houve também impedimento dos jovens do MPLA , que, organizaram uma festa de uma forma propositada juntos do local de concentração dos manifestantes e, que os mesmos teriam marcha e passariam em algumas zonas onde também prevíamos, a UNITA também teve marcha, essas duas actividades políticas veio boicotar a nossa, mais mesmo assim firme saímos gritando Pinda Simão, fora, o Uige não te quer, enquanto marchávamos em direcção o largo, fomos aí surpreendidos com a marcação cerrada da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), em todas as vias que dão acesso ao Governo Provincial”, apontou, o activista.

Com tudo, continuou, “de uma forma geral, sa marchas se fizeram sentir até a rotunda Agostinho Neto, para isso, sublinho, ter um balanço positivo, atribuindo para a Polícia Nacional a nota zero, uma vêz que sentiu-se que as ordens superiores continuam a ter força e foi o que aconteceu hoje. Sem papas da língua e de forma destimida, Kenyatta avançou “estamos a espera da demissão ou da destituição do actual governador, Mpinda Simão, e se não houver medidas urgentes por parte do titular de poder executivo, neste caso o Presidente João Lourenço, ainda sairemos as ruas”.

As manifestações iniciadas nesta sexta-feira tiveram como finalidade a saída de Mpinda Simão no cargo de governador provincial do Uíge”.

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