Beatriz, jovem de 21 anos morta a faca pelo namorado deixa uma criança de três anos de idade

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 19/10 (Wizi-Kongo) – Uma menina de três anos de idade (nome omitido), vai crescer ao longo da sua vida sem voltar a sentir mais o calor da mãe biológica, a voz e outros cuidados, por ter perdido ela (Beatriz) de maneira cruel, que, foi morta com 15 facadas em diversas partes do corpo, em acto praticado pelo seu namorado, um cidadão de 26 anos de idade.

Na inocência, certamente, a menina pouco soube do que aconteceu com a sua mãe até aqui, muito menos da multidão que viu em casa durante os dias, em ambiente de choros, tristeza e tudo mais. Se, tenha chamado (mamãe, mana….até aqui, não ouviu a mãe/mana responder e, será sempre assim, já mais a ouvirá…), porque, Beatriz, foi a enterrar neste domingo (17/10), no cemitério do Kilomosso, município do Uíge, cujas lágrimas de familiares, amigos, conhecidos, recordações, tristeza e clamor a justiça preencheram o momento do acto fúnebre. Beatriz, era estudante da 11 classe e estava na relação com o infractor há dois (2) anos.

A mesma, foi morta às 21hs/30 minutos, do dia 14 (quinta-feira) do mês e ano em curso, no bairro Mbemba Ngango, na via pública, momentos em que saia da escola para casa, por motivos de ter terminado o namoro com o jovem (namorado), por este ser muito agressivo e ter acreditado que a separação prendia-se que a sua parceira tivesse uma outra relação. Depois de tirar a vida da namorada, o implicado colocou-se em fuga.

Porém, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) Uíge foi solicitado e na resposta, os homens da farda azul não deixaram os seus créditos no alheio, entraram no terreno e, pouco menos de 48 horas de diligências operacionais, isto é, no sábado (16/10), conseguiram deter o individuo, que, em breve será apresentado ao Ministério Público para seguimentos dos devidos efeitos.

Helena António, uma das amigas de Beatriz, apar da família da malograda, em declarações hoje, terça-feira, ao Wizi-Kongo, depois de contarem o essencial sobre o acto classificado como bárbaro, não esqueceram de clamar inúmeras vezes por justiça. Entretanto, a sociedade uigense e demais individualidades condenaram o acto fortemente e apontam o diálogo como sendo a via mais favorável da resolução de qualquer problema.

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