Por António Capitão
Docentes da província do Uíge estão melhor servidos com a instalação terça-feira do Cofre de Previdência dos Professores (CPP), que os confere maior dignidade no exercício da profissão, na reforma e em caso de invalidez.
O director do gabinete do presidente do Cofre de Previdência dos Professores, Moisés António, disse que a ideia é conferir maior dignidade aos “homens do giz”, e realçou que a adesão a esta entidade de previdência social é de carácter voluntário, e abrange os docentes com idades entre os 18 e 54 anos, obrigados a descontos de três por cento nos seus ordenados.
Moisés António diz haver inúmeras vantagens ao estar associado ao cofre, pois, referiu que após os descontos das três primeiras prestações, o professor está habilitado ao direito de pensão de reforma, subsídio de funeral e seguro de saúde. Aos professores é reservado ainda a facilidade de solicitar o Cofre de Previdência dos Professores como avalista, na necessidade de estes requererem empréstimo bancário em bancos com os quais têm convénio.
Moisés António disse que o Cofre de Previdência dos Professores não vem substituir os serviços do Instituto Nacional de Segurança Social, mas sim surge como complemento que traz várias garantias para os docentes.
Além do acordo com Banco Sol, o Cofre de Previdência dos Professores pretende contar com a colaboração de 25 outras instituições bancárias que operam no país. Nos próximos dias vai ser celebrado um convénio com o Banco de Poupança e Crédito (BPC).
Na banca, Miguel Bongo explicou que os associados podem beneficiar do crédito de consumo com um valor máximo até sete milhões de kwanzas, com uma taxa de juro de 20 por cento, e do crédito automóvel. Para o pacote habitacional, acrescentou, o Banco Sol pode disponibilizar até 50 milhões de kwanzas e o reembolso é feito num período que vai de três a 30 anos.
Via JA
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